Porto Velho (RO) sexta-feira, 19 de abril de 2024
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Gente de Opinião

Viriato Moura

PERGUNTE-SE


 
As pessoas que acreditam em Deus admitem, unanimemente, que Ele é Pai. Pai com letra maiúscula, que sabe tudo, que pode tudo. 

Em sendo pai, além de amar e proteger seus filhos, tem atribuições pedagógicas. E educar, como sabemos, não é só transmitir conhecimentos e exemplos. O verdadeiro educador tem o dever de cobrar aprendizado teórico e prático. Mas também comportamento, atitude, e precisa ter poderes para admoestar e até castigar os maus discípulos. 

Agora, a pergunta: e se Deus só nos pudesse fazer o bem? Que não tivesse poderes para nos castigar, que não nos provocasse temor, será que nós acreditaríamos Nele e o amaríamos como dizemos que acreditamos e amamos “sobre todas as coisas”? 

E se não pudéssemos contar com a ajuda divina, se não víssemos em Deus possibilidades de proteção? Será que continuaríamos interessados por ele apenas por gratidão e respeito? Manteríamos nossos bons propósitos de acreditar, respeitar, amar e obedecer a Deus? 

Respondamos sinceramente. Porque mentir, como sabemos, é pecado e Deus , que tudo sabe, não gostará de saber que nós andamos envolvendo o nome Dele em inverdades. 

Caso nossa resposta seja sim, ou seja: que O amamos tão-somente por gratidão e respeito; que tentamos cumprir nosso deveres e fazemos o bem sem pedir a Ele graças em troca. Em suma, que nossa fé e nosso amor são incondicionais e desinteressados. 

Então , esses nossos sentimentos são de verdade. 

Porém, se fizermos parte da multidão que usa o santo nome de Deus em vão com propósitos tão-somente egoístas, que O ama porque tem medo de seus castigos, que só expressa seu amor da boca para fora, que quer mesmo é se beneficiar do poder divino, então nosso “amor” a Deus é apenas mais um jeito de defendermos nossos interesses pessoais. 

Ao Deus que acreditamos, temos fé, dediquemos apenas nosso amor e nossas ações – estas, devem cumprir seus desígnios. Sendo Ele um Deus verdadeiro, saberá cumprir sua parte com justiça – a justiça divina. O que merecemos, mesmo que não peçamos ou não queiramos, teremos. 

Porque se acreditarmos em Deus, que é uma experiência de amor supremo, acreditamos também que, antes de tudo, Ele é justiça, que é a essência maior de todas as virtudes. 

Portanto, o que merecemos, mesmo que não peçamos ou não queiramos, receberemos. Isto, conforme acreditamos, se Deus quiser.

Fonte: Viriato Moura / [email protected] 
 
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