Segunda-feira, 5 de março de 2012 - 14h35
A internet continua sendo terra de todos. Logo, paradoxalmente, terra de ninguém. É usada com diversos objetivos, que navegam entre nobres e sórdidos. Serve, portanto, para educar e para deseducar. Porque difunde ciência e ignorância. No âmbito moral, pode catequisar para as virtudes ou cair de boca na imoralidade ou até na amoralidade.
Ao permitir acesso sem restrições, a rede não tem meios para coibir, como deveria, o que precisa ser coibido.
Entre virtudes e defeitos, a internet é uma tribuna para o desabafo. Canal de extensão inigualável, tanto na abrangência geográfica, que é mundial, quanto pelo número de pessoas envolvidas na produção e consumo das informações nela postadas. Acrescente-se, por ser fundamental, a rapidez na transmissão e recepção dessas informações.
Antes da internet , os mecanismos de censura dispunham de mais chance. Hoje, basta utilizarmos os meios de acesso à rede para podermos dizer o que bem entendemos. Com uma sutil pressão sobre um teclado mecânico ou digital, enviamos uma informação que, como um injeção na veia, não tem volta. A partir do momento em que é lançada na circulação da rede pode produzir seus efeitos.
Se a permissividade para o desabafo tem um lado muito perigoso provocador de danos irreparáveis, há outro, dessa feita terapêutico, que precisa ser visto com bons olhos. Afinal, engolir sapos não faz bem à saúde.
Faz-se preciso exercitar nossa capacidade de decidir se vamos ou não ingerir iguarias de cardápios nauseantes sem reclamar. Ou, quando as engolimos ludibriados por temperos e decorações que nos confundam os sentidos , possamos vomitá-las com todas as letras, sons e imagens. Para isso, não há remédio melhor que a internet.
Veneno em algumas situações, remédio em outras; entre ações devastadores e construtivas, assim caminha a internet. Que, definitivamente, chegou para mudar o relacionamento humano.
O Centro Cultural e de Documentação Histórica do Judiciário de Rondônia (CCDH), vinculado à Escola de Magistratura do Estado de Rondônia (Emeron), r
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As crianças ouvem tanto “não faça isso”, “isso não pode”, “isso faz mal” e tantas outras reprimendas que podem conclui que viver faz mal à saúde. O
A previsibilidade, num confronto, abre caminho para a derrota
A fé no imponderável, no divino, dá vida mais longa à esperança.O silêncio é duvidoso.A insegurança convence mais que a segurança.Quem nunca diz o q