Sexta-feira, 1 de setembro de 2006 - 12h58
Saiu uma nova pesquisa dando 50% a Lulla da Silva. Nem vou comentar meu descrédito em relação às pesquisas. Vou fazer de conta que os dados refletem a realidade e considerar que a alegria dos petistas tem razão de ser. Afinal se desmancham em sorrisos a cada vez que um instituto qualquer aponta a vitória de Lulla como se significassem a absolvição dos pecados do partido. Não é, apesar do seu líder-mor ter dito que as urnas nos absolverão. Não vão absolver. Das urnas, na verdade, sairá um PT fraco, fraquíssimo, no mínimo, por baixo, 30% menor e com um previsível destino de se acabar, virar pó.
Com o PT murcho quem irá apoiar Lulla da Silva? Adivinhem quem tem razões imensas para sorrir. O PMDB, é claro. O candidato a presidente do PMDB é Lulla da Silva. É claro que consta lá o PT, mas é somente para constar. Se Lulla ganhar quem é que irá compor o poder? Quem irá ao Palácio discutir a composição do governo? Será, justamente, uma coleção de nomes que já foram execrados pelo PT no passado. Os nomes que irão puxar as cordinhas das marionetes são bastante conhecidos e podem ser enumerados sem muito esforço: José Sarney, Renan Calheiros, Orestes Quércia, Jader Barbalho, Romero Jucá, Newton Cardoso e outros menos votados. O Sarney, que Lulla da Silva, um dia chamou de ladrão será, sem dúvida, a grande sombra do governo, o grande articulador e quem fará mais ministros do que já tem no governo atual mesmo quando nega.
Lulla da Silva pode ser tudo menos bobo. Antes mesmo da eleição já se queixava dos companheiros que atrapalhavam sua eleição por não dar espaço para os aliados. Eleito a primeira coisa que irá fazer será desiludir os companheiros tanto que, sutilmente, já insinuou que será preciso cortar cabeças e reduzir o número de postos num eventual segundo mandato. Justificativas há aos montes. A pressão dos outros partidos, a necessidade de fazer o desenvolvimento e da governabilidade. Vai valer tudo, contanto que sejam afastados os que já não importam mais. A ironia disto é que muitos dos que idolatram Lulla da Silva, por pura necessidade, experimentarão o mesmo caminho de Delúbio, Genoíno, Dirceu e outros tantos que não mais servem aos objetivos do supremo chefe: serão esquecidos e abandonados como parte do passado. È, na prática, o fim do PT, ainda que sobreviva por um tempo mais como partido, porém será um mero apêndice de Lulla da Silva, uma espécie de instrumento de trabalho que perdeu a utilidade e que, em pouco tempo, deverá ser encostado ou jogado no lixo por somente ocupar espaço.
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