Sábado, 31 de dezembro de 2016 - 17h50
Silvio Persivo
Não este ano de 2016 não foi um ano comum. É o que constato ao tentar fazer um retrospecto, um balanço, mesmo que de leve, do que passamos, quando estamos a poucas horas de seu fim. É verdade que não despertava, desde seu início, muitas ilusões. Havia um governo, o de Dilma Roussef, desgovernado fazia tempo e a economia destroçada pelo populismo e a irresponsabilidade comandada apenas pelo desejo de poder. Não havia mais como Dilma se sustentar-isto era notório-mas, se esperava que o processo fosse menos traumático para se ter mais estabilidade. Não foi. Os governantes de plantão não queriam largar o osso, de jeito nenhum, e o que se viu foi a tentativa desesperada, inclusive de tentar criar um primeiro ministro por decreto, para manter o que era insustentável. Até o fim a expulsão de Dilma foi marcada pela chicana e o desrespeito à lei. A manutenção dos seus direitos foi o ápice da demonstração de que somente se importavam com eles mesmos e seus desejos de poder. E nem com o despejo se conseguiu ter, até o momento, a estabilidade desejada para se voltar a crescer.
Este ano também, com a Lava Jato, se chegou ao ponto máximo da tentativa de se descaracterizar a política, a democracia como única forma razoável de governo. A chamada “Delação do Fim do Mundo” é o termo final da chamada política petista de provar que “todo mundo é igual e corrupto”. Não é. Mesmo na corrupção há graus diferentes. A realidade é que não serve ao País, nem serve à boa política a divulgação de que todo mundo recebeu dinheiro para as eleições. A questão real é como veio o dinheiro? De onde saiu? Do governo, da Petrobras. Então, onde estão os que comandaram a corrupção que não aparecem? Estão se divulgando os beneficiários. Ou seja, estão cuidando dos efeitos. Não das causas. Não defendo quem pegou, mas, vamos começar por quem fez de fato a corrupção-isto é que é o correto. De qualquer forma, a grande realidade é que o País avança. Chegamos ao fim do ano com a inflação sendo controlada, os juros tendendo a baixar e a economia a crescer. Toda reconstrução é sempre mais difícil. Mas, quando olhamos para este ano, embora fique nos devendo mais, contudo, é um bom recomeço, com todos os problemas que tivemos. E Viva 2017! Que nossas esperanças se consolidem para termos um futuro melhor.
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