Sexta-feira, 27 de janeiro de 2012 - 10h45
O percentual de famílias de Porto Velho endividadas, em janeiro de 2012, atingiu 68,8%, apresentando um aumento de 8,6% perante os 63,1% de janeiro de 2011. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência de Porto Velho (Peic) divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia- FECOMÉRCIO-RO. Em relação a dezembro houve uma leve alta de 1,8 ponto percentual, voltando a subir depois de ter caído em dezembro para 67,3% das famílias endividadas. Sem dúvida este resultado contrasta com o comportamento da média nacional que caiu para 58,8%, ante os 59,4% de janeiro de 2011. A queda, em nível nacional, é atribuída ao afrouxamento das medidas de contenção ao crédito do governo e a redução da taxa básica de juros. No entanto, isto não se refletiu em Porto Velho que continua com um endividamento 17% acima do nível nacional. Por outro lado, por conta da moderação nos gastos de fim de ano caíram de 27,7%, em dezembro, para 25,1%, em janeiro, as dívidas e as contas em atraso e também de 7,2% para 4,2% o percentual de famílias que não podem pagar suas dívidas.
Endividamento deve aumentar em fevereiro e março
No mês de janeiro, o total de 81.617 famílias endividadas e de 29.831 famílias com contas em atraso é relativamente muito alta, mas, as 5.012 famílias que não tem como pagar suas contas é o mais baixo patamar dos últimos doze meses. É possível que a menor inadimplência pode ter sido favorecida pelo pagamento do 13º salário em dezembro, favorecendo a quitação de débitos. Para o presidente da FECOMÉRCIO/RO, Raniery Araújo Coelho, o impacto das recentes medidas de estímulo à economia, inclusive com a redução da taxa básica de juros e do IPI para itens da linha branca, podem “Até mesmo elevar o endividamento, mas, ainda assim não deve mais atingir ao nível máximo alcançado em meados de 2011, quando 92.279 famílias estavam endividadas”. Na sua opinião, a contenção das despesas no fim do ano mostram que "O consumidor parece muito mais cauteloso porque a atividade econômica não tem crescido e o mercado de trabalho, mesmo crescendo, não se encontra num ritmo tão acelerado quanto se previa", declarou. O cartão de crédito foi o tipo principal de endividamento, tendo sido apontado como principal meio de pagamento por 52,9% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os carnês (47,4%) e o financiamento de automóveis (14,6%). Nas famílias de Porto Velho 52,% afirmaram ter de 11% a 50% de sua renda mensal comprometida. Outros 31,6%, afirmam que este comprometimento é abaixo de 10% e só 9,1% dizem que é superior a 50%. É possível que, com a intenção de consumo em alta e o crédito tendendo a ser maior que haja um provável aumento nos níveis de endividamento e inadimplência em fevereiro e março.
Fonte: Sílvio Persivo
Gefion: o supercomputador que está transformando a inovação
Você já ouviu falar no Gefion? Ele é o primeiro supercomputador da Dinamarca, e uma verdadeira potência tecnológica! Inaugurado em 23 de outubro de
O Impacto Negativo da Instabilidade Jurídica no Crescimento Econômico Brasileiro
No cenário atual, fica cada vez mais evidente que muitas autoridades e políticos parecem não entender o que realmente significa ter um negócio ou in
Bernardinho na “Semana S” inspirou jovens e líderes a superar desafios
Fui, na sexta-feira 16 de maio, ao Talismã 21 participar da Semana S no dia dedicado aos empresários. Confesso que sem muita expectativa na medida e
Desvendando o amanhã: o que Ricardo Amorim nos ensinou
No Fórum de Desenvolvimento Econômico de Rondônia, realizado nesta última terça-feira (29 de abril), o Governo de Rondônia marcou um gol ao encher o