Segunda-feira, 22 de outubro de 2018 - 16h46
É impressionante a fragilidade do discurso de esquerda nesta eleição de 2018. Se uma de suas capacidades sempre foi a de vender o sonho, o imaginário, novas formas de ver o mundo, o que se mostra, nesta eleição, é que se encontra à direita da direita, de vez que, hoje, luta pela conservação do “status quo”, batalham pelo que, supõem, que foi adquirido, ou seja, são os verdadeiros conservadores. Nesta eleição bradam, desesperadamente, pelo politicamente correto, quando toda a cúpula petista se encontra na cadeia ou processada, e, sem a menor lógica, incorporam nos seus programas a descriminalização das drogas, o aborto e a liberdade de criminosos. O resultado é o que se vê: os segmentos ditos de direita, mesmo sem dinheiro e imaginação, conseguiram criar um conjunto de imagens, de estatísticas, de slogans que empolgam o eleitorado. O comportamento politicamente incorreto de Bolsonaro deixa os adversários encurralados numa armadilha: para tentar miná-lo precisam dizer que são politicamente corretos, quando não o são. Então, só restam os argumentos rasteiros: Bolsonaro é fascista, racista, misógino, homofóbico, e, agora, para completar, desonesto.
É um ótimo discurso para Bolsonaro. Principalmente, que sem pode sair do canto do ringue, a esquerda em geral, e os petistas em particular, se exasperam e exercem a censura, o moralismo, o policiamento e até o xingamento contra os que pensam diferente, em suma, perderam o patrimônio de ser a vanguarda da sociedade e foram empurrados para exercer o papel da direita mais extrema, de repressão, de acusações infundadas, de policiamento ostensivo e antidemocrático da opinião e dos direitos alheios. É uma completa inversão de papéis: a esquerda se tornou extrema-direita! O que não enxergaram, até por problemas ideológicos, é que não existe ideologia nenhuma na ascensão de Jair Bolsonaro. Uma parte é culpa do insucesso do governo petista na economia, mas, outra parte é porque Bolsonaro encarnou o reclamo popular pela decência na vida pública. Contra isto não adianta dizer que Bolsonaro representa a barbárie ( atribuindo a si mesmos os papéis de iluminados). Bolsonaro somente usa o figurino que o povo deseja de moralista, militar e defensor da ordem pública. Caiu nas graças do povo porque apareceu gritando primeiro contra a desordem, a desorganização, a anarquia de Brasília! Ganhou notoriedade por representar o diferente no meio do discurso tosco, comum e mentiroso dos políticos. O capitão caiu na graça do povo e ganhou notoriedade por ser um “outsider”. E a participação de militares no seu governo é vista como um sinal de que se terá ordem no futuro, como um aviso de que as coisas irão mudar. Invés de causar temor, causa satisfação. E é contra este sentimento que a esquerda e o PT lutam. Querem derrubar Bolsonaro de qualquer jeito. Não respeitaram nem o seu bucho aberto por uma facada, mas, estrebucham desesperadamente na mão dos brasileiros que ignoram, sistematicamente, seus ataques, respondendo com o aumento da vantagem de Bolsonaro sobre seu adversário. A esquerda, que ironia, se colocou contra o povo! Irão se desesperar, sem jeito, até serem derrotados fragorosamente nas urnas no próximo dia 28 de outubro.
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