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Sergio Pires

Primeira Mão - 30/10/10


Primeira Mão - 30/10/10 - Gente de Opinião

O MELHOR PARA O BRASIL E PARA

RONDÔNIA SAIRÁ MESMO DAS URNAS?
 

A menos de 24 horas do dia decisivo das eleições, o que poderá a população brasileira e de Rondônia esperar dos novos governantes? Em nível nacional, Dilma Rousseff tem um projeto de governo tão distante do de José Serra quanto o Sol da Lua. Qual o melhor para o país? O projeto petista que deu certo, principalmente nas questões sociais, nos últimos oito anos ou a modernidade proposta por Serra, tirando um pouco do peso do Estado e buscando novas alternativas? O eleitor brasileiro está dividido. As campanhas eleitorais, muito mais conduzidos pelo marketing do que pela realidade da vida do país, deixa na dúvida se o nosso futuro será melhor ou pior. Talvez o ideal fosse mesclar os dois programas, pegando apenas o melhor, o filé mignon de cada um, para implantar no país. Em Rondônia não é diferente. Confúcio Moura diz ter propostas inovadoras e João Cahulla anuncia que vai dar continuidade ao que funcionou muito bem nos últimos anos. Como escolher bem e ter certeza de que aquele que será o ungido vai mesmo melhorar o nosso Estado?

Nas horas que antecedem a ida às urnas, há uma minoria que tem certeza – principalmente entre aqueles que gravitam entre as candidaturas – e uma grande maioria que gostaria de ter uma bola de cristal para saber o que será melhor para o Brasil e para nossa Rondônia. Como não existe esse recurso, o que resta é o eleitor saber o que propõe cada um dos candidatos; ter certeza de que está optando pela melhor proposta e o melhor caminho para todos. E votar consciente, com independência, sem aceitar pressões e sem negociar seu voto. O restante ficará nas mãos do destino. Só bem mais tarde a maioria saberá se sua escolha foi a melhor ou não. Torcemos todos que sim, que a escolha da maioria será a mais feliz para toda nossa terra e para nosso país. As urnas abrem às 8h da manhã. Vamos então a elas, neste domingo, cheios de esperança...

 

CALCANHARES

A poucas horas do pleito, o sentimento entre os governistas que apóiam João Cahulla é que a performance da sua campanha melhorou muito nos últimos dias, em todos os recantos do Estado. Confúcio ainda está muito bem na foto, mas Cahulla teria chegado aos seus calcanhares. Agora, é só esperar para ver o que realmente aconteceu.

 

ESTRATÉGIAS

A estratégia de campanha de Confúcio bateu na tecla da renovação, do novo governo. Vencedor do primeiro turno, ele ficou mais na defensiva. Cahulla defendeu a continuidade do que considera um governo de quase oito ano de grandes avanços e bateu duro no adversário, principalmente na questão das alianças. O resultado? Só as urnas vão dizer.

 

DOIS ALVOS

No primeiro turno, o grupo palaciano cometeu muitos erros. O principal deles foi não ter entrado de corpo e alma na campanha principalmente na Capital. A correção veio com o segundo turno, quando o Estado foi dividido: Cassol e seu grupo correram ao interior e Cahulla e outra turma foram praticamente de casa em casa, atrás do voto dos porto-velhenses.

 

CAPITAL E INTERIOR

Confúcio preferiu buscar a consolidação de sua expressiva votação nas maiores cidades do Estado. Deu maior ênfase a Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Ariquemes, por exemplo, do que à Capital, onde foi muito bem. Não houve esforço, contudo, na busca do voto do “interiorzão”, onde Cahulla  é bem mais forte. O resultado das estratégias, se corretas ou não, se saberá neste domingo.

 

ABRIU A GUARDA

A campanha de Confúcio foi bem até que ele mesmo abriu a guarda, possibilitando que seu adversário usasse contra ele a parceria e o apoio do ex-deputado Carlão de Oliveira, ainda hoje uma figura controversa na política rondoniense. Não se sabe ainda se isso prejudicou mesmo a campanha de Confúcio ou não. Mas o risco que ele correu foi grande. E deu de mão beijada ao adversário motivo de duras críticas.

 

ANTES DO TEMPO

No primeiro turno, a turma de Confúcio trabalhou duro, qual formiguinha (literalmente) e nunca subestimou o adversário. Foram fatores decisivos para sua vitória. No segundo turno, embora o próprio Confúcio tenha mantido o mesmo posicionamento, muita gente do seu grupo começou a cantar vitória antes do tempo.

 

UFANISMO

Havia os que até anunciavam que o candidato do PMDB faria quatro votos por um sobre seu adversário. Em vários momentos, por causa disso, a campanha arrefeceu, entre os militantes. O candidato teve até que dar um chega prá lá nesse pessoal ufanista. Sabe muito bem que só se comemora depois de fechadas as urnas e expelidos seus resultados.

 

FERIADO E CHUVA

Há dois fatores importantes que podem ser decisivos na eleição deste domingo. Se chover – como ocorreu no primeiro turno – o índice de abstenção cresce muito, principalmente na zona rural. E nas cidades maiores, o feriadão leva muita gente a viajar, também diminuindo muito a votação. Os dois candidatos podem ser prejudicados.

 

BAIXO NÍVEL

Depois de muito bate-boca, troca de acusações, dossiês, ofensas e até ataques físicos de correligionários de um candidato contra o outro, Dilma Rousseff e José Serra decidem quem será o novo Presidente do Brasil neste domingo. Dilma está na frente em todas as pesquisas mas o tucano ainda esperneia. Amanhã à noite saberemos quem se saiu melhor dessa campanha de baixo nível. 
 

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Fonte: Sergio Pires  - [email protected]
 
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