Primeira Mão - 14/02/09

DO AEROPORTO DA CAPITAL
O PERIGO DOS URUBUS CONTINUA

Apesar dos esforços das autoridades, que sempre se anunciam preocupadas, nas proximidades do aeroporto Jorge Teixeira em Porto Velho, os urubus são um risco constante para os aviões, de todos os portes, que aqui chegam e saem. Na última quinta-feira, por volta das duas e meia da tarde, decolava Boeing lotado quando, próximo ao aeroporto, um grupo dessas perigosas aves fazia a festa. Não houve perigo iminente, até pela altura com que o avião chegou rapidamente mas não se pode esquecer que ao serem sugados por turbinas, os urubus podem derrubar um jato comercial de qualquer porte. Recentemente, lembremo-nos das cenas apavorantes de um Boeing que teve que amerissar no rio Hudson, em plena Nova York, porque pássarios entrarem em suas turbinas. Por aqui, o lixo jogado perto do aeroporto continua atraindo os perigosos urubus. Isso ocorre, aliás, em quase todas as grandes cidades. Em Minas, foram até treinados falcões para caçar as aves perto da pista de pouso e decolagem. Há necessidade de vigilância contínua. Os lixões e as carniças de animais mortos atraem os urubus, eles mesmo uma espécie de símbolo lúgubre e perigoso, principalmente perto dos aeroportos, onde milhares de pessoas voam todos os dias.Se nada for feito, o susto pode se transformar em tragédia, mais dia, menos dia.

MAIS GENTE

João Cauhlla é o ungido pelo governador Cassol para sucedê-lo em 2010. Mas como falta muito tempo ainda, outros nomes quentes para a sucessão estadual não param de percorrer o Estado. Um deles é o senador Expedito Júnior, que vai entrar na disputa pela indicação. Sem dúvida.

FICHAS POSTAS

Entre os adversários, pelo menos por enquanto é quase unanimidade a idéia de que dificilmente Roberto Sobrinho deixará a Prefeitura de Porto Velho para ser o candidato do PT ao governo. Por enquanto, as fichas estão postas mais nos nomes de Eduardo Valverde e Fátima Cleide.

ESCOLHA

Não é o que pensam muitos petistas. Há nomes importantes no partido que acham que Sobrinho estaria maduro para entrar na briga. Resta saber se ele vai deixar um segundo mandato antes da metade, com os cofres recheados de dinheiro de Brasília e muitas obras consagradoras por terminar, para entrar na aventura.

É MARINHA

Enquanto isso, no PMDB, já há maioria significativa para que o partido lance nome próprio para o Palácio Presidente Vargas. Se a decisão fosse agora, Marinha Raupp já estaria em campanha.

NA MESA

Está acirrada a disputa por pelo menos dois cargos na Mesa Diretora da Assembléia. A segunda vice-presidência e a segunda secretaria têm vários candidatos. Já haveria nomes preferidos mas o assunto só será tratado a partir do dia 17, quando o parlamento volta às sessões normais.

CHAMEM A POLÍCIA!

O pequeno município de Buritis tem se transformado na antesala do inferno. A violência extrapolou todos os limites. Crimes violentos, tiroteios, pistolagem, confrontos têm sido constantes. Está na hora de chamar um xerife, tipo o antigo João Lucena, para acabar com tudo isso.

EXPERIENTES

O Juizado de Menores tem atuado firme na briga com promotores de festas que apresentam espetáculos considerados “indecentes” para menores. As multas têm sido pesadas. Como se os menores (menores?) não estivessem já curtidos com espetáculos de nudez e sexo. Mas a lei tem que ser cumprida.

DÉBEIS MENTAIS

É daqueles contra-sensos da sociedade. De um lado, a lei trata os menores como quase débeis mentais, como se eles não estivessem amadurecendo muito mais cedo, sabendo de tudo muito mais cedo e fazendo tudo muito mais cedo. De outro, ignora os crimes cometidos por eles. Trata a todos como se fossem incapazes por suas ações.

PEDINDO SOCORRO

A Justiça Federal está pedindo socorro à bancada rondoniense. Há apenas quatro varas federais no Estado, quatro delas na capital. A de Ji-Paraná atende a pelo menos 33 cidades. Sem a criação de novas varas, o sistema pode entrar em colapso em breve. O problema é enorme e precisa de solução urgente.

PESOS -PESADOS

Andar em algumas ruas de Porto Velho, todas sem largura suficiente, com asfalto – quando há – sendo destruído, é um risco constante. Caminhões de todos os pesos e tamanhos ameaçam os carros menores, circulando em ruas que o bom senso indica que jamais deveriam passar. Como não há controle, a situação só tende a piorar. 

Fonte: Sergio Pires / www.gentedeopiniao.com.br 
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