Quarta-feira, 5 de agosto de 2009 - 06h26
NÃO VAI HAVER EMANCIPAÇÃO
NEM AQUI E NEM EM OUTRAS REGIÕES
Líderes do movimento pela emancipação da Ponta do Abunã cumpriram a promessa e esta semana fecharam a BR 364, na divisa de Extrema com o Acre. Foi mais uma ação desesperada das comunidades daquele região na sua luta, até o momento inglória, pela emancipação. Vão-se quase duas décadas de tentativas frustradas do povo de Extrema, Abunã e Nova Califórnia por formarem um município independente. O mesmo acontece com Tarilândia, que não consegue se emancipar de Ouro Preto, apesar de já ter – como a Ponta do Abunã – todas as condições para tornar-se independente. O que se lamenta nisso tudo são as esperanças nunca transformadas em realidade. Há muitos anos o governo federal – de quem depende, única e exclusivamente a decisão – não autoriza a criação de nenhum novo município no Brasil. Nesse ano não há previsão para que isso aconteça. Talvez em 2010, ano eleitoral, quando o governo Lula vai fazer de tudo para eleger sua candidata, a ministra Dilma Roussef, possa haver alguma mudança na política governamental de não abrir exceção para novas cidades no país. Portanto, é em vão a luta da Ponta do Abunã, de Tarilândia e outras regiões do Brasil. Se não convencer Brasília, nada acontece. Porque por aqui, mesmo com apoio da Assembléia, do Governo e de quem quer que seja, nada será decidido.
PERIGO NA FRONTEIRA
A vizinha Bolívia não deixa de ser um problemão para o lado de cá, principalmente quando estão envolvidas questões de saúde pública. Já temos o exemplo da febre aftosa, que se não fosse o apoio dos técnicos e do governo rondoniense, já teria chegado no território brasileiro. Agora, é a questão de uma doença mais grave aos humanos, a gripe suína, que apavora.
RISCO ALTO
Há centenas de casos da gripe na Bolívia. Há muitos brasileiros que atravessam para o lado de lá, inclusive por Guajará Mirim e estão correndo risco. O mesmo acontece com nossos estudantes universitários que freqüentam faculdades bolivianas. Muitas fecharam as portas, momentaneamente, temendo que a doença se espalhe mais ainda. O problema tende a se tornar muito grave.
EPIDEMIA
O Exército brasileiro colocou equipes em pontos estratégicos da fronteira, tanto em Rondônia como no Acre. O temor que é a verdadeira epidemia que já chegou à La Paz e outras grandes cidades bolivianas se espalhe pelo pais vizinho e possa ser trazida, com toda a sua força, para o território brasileiro. Quem anda para lá e para cá na região fronteiriça tem que redobrar os cuidados.
NA CONTRAMÃO
Embora todos os problemas que o setor tem enfrentado nos últimos anos, a produção de café em Rondônia cresce, na contramão dos números nacionais que apontam uma queda de quase 16% no plantio e colheita. Por aqui, o aumento foi de 30% na produção, que está crescente. O governo do Estado comemora, afirmando que o apoio oficial tem ajudado muito aos plantadores de café.
CAMPANHA
A mobilização política no Estado continua nos bastidores e também já há candidaturas (ou pré-candidaturas, como dizem os políticos, temendo a Justiça Eleitoral). O que ainda está segurando a disputa mais às claras, também, é a questão que envolve o governador Cassol e o TSE.
FIEL DA BALANÇA
Dependendo do que acontecer com Cassol, os grupos políticos vão se mexer para um lado ou outro. O que se sabe, contudo, é que dentro da própria turma que se diz aliada ao governador há trairagem exposta, segundo o próprio Cassol já comentou publicamente. Se ele permanecer no poder, normalmente, o quadro será um. Sem Cassol no poder, será outro.
CIRCO DOS HORRORES
O Senado brasileiro continua dando o pior exemplo para o país. O bate-boca entre anti-sarneysistas e os a favor foi mais um episódio triste do verdadeiro circo dos horrores em que se transformou aquela Casa. Lamentável.
TEM DE TUDO
Há bons jornalistas e maus jornalistas. Há os que respeitam alguma coisa e os que não respeitam nada. Os que misturam suas convicções e problemas pessoais com o seu trabalho. Há os que tem um rabo enorme mas teimam em atacar até seus amigos, em nome não se sabe do que. Nessa profissão, como em todas as outras, tem gente de todos os naipes. Prá bom entendedor...
IMPUNES
Os índices de violência saltam no Estado. Os últimos crimes cometidos em Porto Velho, Ariquemes e Ji-Paraná atestam isso. A impunidade, antes de tudo, é a grande culpada por isso. Sem medo de pegar uma cadeia de anos e anos, sem direito a sair dela, muita gente pensaria duas vezes antes de entrar para o crime.
Fonte: Sergio Pires / [email protected]
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