Terça-feira, 13 de maio de 2014 - 14h17
MONTEZUMA CRUZ
Amazônias
Degelo dos Andes, força de afluentes, barragens, lago, alagamento, banzeiros. Esses e outros componentes da cheia histórica do Rio Madeira serão vistos e revistos no auditório da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, em Porto Velho (RO). O possível acalorado debate está previsto para o dia 20 de maio, a partir das 14h.
Mesmo em período pré-eleitoral – fazer o quê, se as eleições gerais estão marcadas? – especialistas em clima, barragens, universitários, políticos e quem mais quiser comparecer, terão a oportunidade de estudar novamente os impactos causados pela construção de duas usinas hidrelétricas e as consequências da cheia.
Recentemente, em entrevista ao site “Mais Rondônia”, o pesquisador Artur Moret, da Universidade Federal de Rondônia, alertou que as usinas hidrelétrica de Santo Antônio e Jirau teriam o que os hidrólogos denominam de “curva de remanso” capaz de produzir resultados catastróficos em Rondônia e na Bolívia.
Além dele, estarão presentes no evento, pesquisadores do assunto, entre os quais, Philip Martin Fearnside, Ph.D. em Ciências Biológicas, pela University of Michigan, EUA. Esse cientista já esteve algumas vezes em Rondônia e seus estudos climáticos e ambientais feitos no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) são muito conhecidos, Brasil adentro e internacionalmente.
Fearnside pertence ao Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Outros cientistas que irão a Porto Velho: Célio Bermann, doutor em Engenharia Mecânica na área de Planejamento de Sistemas Energéticos pela FEM/Universidade de Campinas, professor associado (livre docente) do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo e Visitante da Universidade do Texas, em Austin. E Edna Castro, doutora em Sociologia pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales, em Paris. Professora da Universidade Federal do Pará e diretora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos.
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