Quarta-feira, 9 de novembro de 2016 - 05h01
Duas vezes por semana, pirarucu, tambaqui e outros peixes são servidos em escolas rondonienses.
Por solicitação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a inclusão do peixe na alimentação escolar em 52 municípios será difundida em outros estados amazônicos e até serve de estímulo a países vizinhos, entre os quais a Bolívia.
“Por isso, apelamos aos novos gestores municipais: fortaleçam o programa, adquirindo peixe para suas escolas”, disse a gerente de convênios da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), Gracita Stresser Galvão.
Em dez parcelas, correspondentes a 200 dias letivos, o Ministério da Educação (MEC) repassa anualmente ao governo estadual R$ 20,3 milhões para alimentação escolar. Compras de peixes representam R$ 4,25 milhões por ano.
Pela Lei nº 3.753/2015, foi criado o Programa Estadual de Alimentação Escolar (Peale), que atualmente atende 228,4 mil alunos em 440 escolas da rede estadual, em 52 municípios.
O Peale pesquisou hábitos alimentares regionais, estudando os cardápios com cada escola e a melhor aceitação de cada item. Nesse aspecto, os conselhos escolares têm autonomia para decidir os gostos.
“Assim, por exemplo, se em Vilhena (divisa RO-MT) as crianças apreciam iogurte, em Porto Velho, o açaí é bem consumido”, explicou a gerente Gracita Stresser.
O Peale adquire polpas de frutas e, via Secretaria da Agricultura, adquire alimentos de agricultores familiares, com dispensa de licitação, a preços compatíveis aos praticados nos mercados regionais.
DESCENTRALIZAÇÃO
Os recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) são transferidos entre fevereiro e dezembro. “A Seduc os descentraliza para os conselhos escolares, que adotam os procedimentos de compra”, informou Gracita Stresser.
Pela resolução nº 26/2013, o FNDE estabeleceu o gasto mínimo de 30% dos recursos para compras da agricultura familiar, o que, conforme lembrou Gracita, movimenta a economia municipal.
Segundo o MEC, somente este ano, 41 milhões de estudantes foram atendidos, em 155 mil escolas. O MEC repassou R$ 2,7 bilhões em 2016 para o programa, com previsão de enviar mais R$ 3,6 bilhões até dezembro.
No próximo ano, o MEC lançará edital sobre educação alimentar e nutricional, em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, visando identifica projetos e iniciativas que contemplem alunos do ensino médio e de universidades.
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Admilson Knigthz
Secom - Governo de Rondônia
De Periquitos ao Cine Embaúba, Nilsinho exibiu Bruce Lee e Zé do Caixão para alegria dos garimpeiros
Em Periquitos, o primeiro garimpo onde trabalhou, Nilsinho viu muito ouro em movimento. Falo de Eunilson Ribeiro, um dos personagens do meu livro "Ter
Do resgate de línguas indígenas, tupi faz aniversário de 20 anos em Rondônia
Faz 20 anos que o linguista Nilson Gabas Júnior, do Museu Paraense Emílio Goeldi, iniciava em Rondônia seu projeto de resgate da língua tupi. Ele visi
Tem morcego no curral? Chame o Governo
Quero hoje falar de morcegos. O governo estadual tem profissionais competentes que tratam do assunto. Em minha fase de repórter na comunicação social,
Fest CineAmazônia faz falta em tempos de violência e do fim dos pajés na região amazônica ocidental
Como faz falta o Fest CineAmazônia! No atual período de envenenamento agropecuário e ataques latifundiários madeireiros a acampamentos camponeses na r