Domingo, 11 de setembro de 2016 - 00h13
No dia Internacional de Alfabetização, lembrado dia 8, Rondônia comemora a presença do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) em 18 coordenadorias regionais de educação e 229 escolas, totalizando 23.580 estudantes e 1.293 professores alfabetizadores.
A data foi criada em 1967 pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) com objetivo de fomentar a alfabetização em vários países.
“A Seduc trabalha bem na alfabetização do 1º ao 3º ano do ensino médio”, comentou a gerente de educação básica Elcilene Neves de Araújo.
Rondônia tem 50.944 alunos matriculados, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, conforme dados do censo escolar de 2014.
No ano passado, a Seduc totalizou 2.863 estudantes no Programa Acelera Brasil, de correção do fluxo escolar. Elcilene lembrou que a alfabetização fora da faixa etária recebeu muito estímulo da Seduc nas redes municipais de ensino.
A Resolução nº 7 do Conselho Nacional de Educação determina que toda criança deve ser alfabetizada até oito anos.
Segundo a gerente, o uso de metodologias adequadas pelos professores às especificidades de alunos na faixa de seis a oito anos de idade favorece aos alunos o aprendizado, a leitura, a escrita, a interpretação e proporciona visão diferenciadas.
“Existe forte mobilização voltada para alfabetização na idade recomendada, e nesse aspecto destacamos a parceria com o Instituto Ayrton Sena no Programa Se Liga, que contempla estudantes fora da faixa etária”, destacou Elcilene de Araújo.
Igualmente, a partir do Programa Acelera Brasil, houve aceleração da aprendizagem, ela informou. Consultando o censo escolar de 2014, a gerente notou diminuição de 3,5% na taxa de distorção idade/ano, que em 2013 era de 21,4% e em 2014 baixou para 17,9%. Segundo ela, a Portaria nº 673/2013 possibilitou diversas parcerias no setor, com promissores resultados.
A distorção idade/ano é a defasagem entre a idade e o ano escolar que o aluno deveria estar cursando. Ela é considerada um dos maiores problemas da educação básica brasileira, agravada pela repetência e o abandono da escola. Especialistas consideram que, além de outros prejuízos, o problema pode ocasionar alto custo psicológico sobre a vida escolar, social e profissional dos alunos defasados.
COMITÊ GESTOR AVALIA RESULTADOS
No decorrer do ano, professores participam de capacitação e se reúnem no final de cada ano para socializar trabalhos de sala de aula [artigos, slides, banners e outros] que são expostos pelas coordenadorias regionais, pelos municípios e depois pelo estado.
Para acompanhar metas do PNAIC, quatro vezes por ano, coordenadores regionais de educação se reúnem no âmbito do Comitê Gestor de Políticas Públicas, criado em 2015 e presidido pela secretária Fátima Gavioli.
Em agosto deste ano, membros do comitê analisaram os programas de correção do fluxo escolar nos dois primeiros bimestres do ano; ações do Movimento Rondônia pela Educação [em parceria com a Federação das Indústrias] e o fechamento das metas 2, 5 e 8.
A próxima reunião está prevista para o dia 13 de outubro, no auditório do Rondon Palace Hotel, em Porto Velho.
As metas preveem: a universalização do ensino fundamental (2), alfabetização da criança até o 3º ano do fundamental (5), e todas as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica-Ideb (8) constantes nos planos nacional e estadual de educação.
Com elas, segundo Elcilene, é possível estabelecer ações eficazes para estudantes e professores na rede pública.
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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Assessoria Seduc
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