Domingo, 31 de julho de 2011 - 10h19
MONTEZUMA CRUZ
Editor de Amazônias
CUIABÁ, MT – Nos seus 20 anos, o Instituto Centro de Vida (ICV) acredita ser possível promover atividades de conservação monitoradas na agricultura. “O Brasil é um dos principais líderes mundiais na exportação de vários produtos agrícolas; a agricultura é importante para a economia brasileira devido à crescente demanda global por proteínas e ao evento da explosão em biocombustíveis”, assinala o ICV em seu site.
O instituto lembra que o “olho no lance” funciona em termos ambientais. “A produtividade agrícola brasileira só se iguala à sua biodiversidade: o alto número de espécies e numerosos habitats são uma função da grande área e variedade fisiográfica do Brasil; infelizmente, o País também continua a ser um dos principais conversores de habitats.”
![]() |
Guimarães:agricultura em expansão na Amazônia pode ser transformada numa força pela conservação em escala sem precedentes, desde que bem acompanhada /HIPERNOTÍCIAS |
Para o ambientalista Sérgio Guimarães, um dos diretores do ICV, mesmo sendo inevitável a expansão da agricultura na Amazônia pode ser transformada numa força pela conservação em escala sem precedentes, “desde que canalizada para as áreas certas, regulada pelas leis e, rigorosamente, monitorada.”
Segundo ele, a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) apóia um grupo de instituições em atividades de conservação que tenham impacto de escala. Ou seja, adotando-se medidas de sucesso na conservação da agricultura baseada, localmente, nos estados amazônicos de Mato Grosso e do Pará.
Guimarães critica a Lei do Zoneamento Socioeconômico e Ecológico, sancionada pelo Governo do Estado de Mato Grosso, afirmando que ela é um retrocesso. Também não poupa o Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados em Brasília em maio deste ano. Ele defende a elaboração de um documento que demonstre os equívocos da Lei do Zoneamento.
“O Código Florestal já começou a traçar um quadro negativo para o estado: entre março e abril foram desmatados 480 quilômetros quadrados de floresta no norte de Mato Grosso. As pessoas ficam falando em campos de futebol, mas podemos analisar da seguinte forma: 480 quilômetros correspondem a uma estrada de um quilômetro de largura por 480 de extensão, o que corresponde ir de Cuiabá a Sinop em seis horas de viagem e de destruição das florestas”.
De Periquitos ao Cine Embaúba, Nilsinho exibiu Bruce Lee e Zé do Caixão para alegria dos garimpeiros
Em Periquitos, o primeiro garimpo onde trabalhou, Nilsinho viu muito ouro em movimento. Falo de Eunilson Ribeiro, um dos personagens do meu livro "Ter
Do resgate de línguas indígenas, tupi faz aniversário de 20 anos em Rondônia
Faz 20 anos que o linguista Nilson Gabas Júnior, do Museu Paraense Emílio Goeldi, iniciava em Rondônia seu projeto de resgate da língua tupi. Ele visi
Tem morcego no curral? Chame o Governo
Quero hoje falar de morcegos. O governo estadual tem profissionais competentes que tratam do assunto. Em minha fase de repórter na comunicação social,
Fest CineAmazônia faz falta em tempos de violência e do fim dos pajés na região amazônica ocidental
Como faz falta o Fest CineAmazônia! No atual período de envenenamento agropecuário e ataques latifundiários madeireiros a acampamentos camponeses na r