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Montezuma Cruz

Oncologia pediátrica 24h do Hospital de Base atende crianças que antes se tratavam fora de Rondônia


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Espaço conta, ainda, com recursos audiovisuais para pacientes em tratamento

A árvore de natal da porta de entrada está repleta de fotos de crianças portadoras de algum tipo de câncer. O corredor enfeitado e bem iluminado melhora ainda mais o ambiente.

Totalmente reformada e ativa durante 24 horas, a oncopediatria do Hospital de Base Ary Pinheiro é um convite para a população de Porto Velho e de Rondônia conhecerem de perto a maneira como são atendidos pacientes de câncer infantil.

Nessa ala do HB, a certeza do sorriso, do conforto e do apoio psicológico levam famílias inteiras a enfrentar situações delicadas e difíceis causadas pela doença. A maior parte dos diagnósticos que levam a internações indicam leucemia linfocítica aguda [câncer infantil mais comum], que constitui cerca de um terço de todas a neoplasias malignas da criança e é curável.

“Estamos bem organizados para receber pacientes que anteriormente eram encaminhados para Itaici (SP)”, comentou o diretor geral do HB, o médico Nilson Paniágua. Antes, crianças doentes com atendimento em casa eram levadas ao Hospital Cosme e Damião, agora seguem direto para o HB.

“De segunda a segunda, eles adoram vir para cá” – assim a terapeuta ocupacional Ariane Garcia resume a jornada de trabalho nas duas brinquedotecas.

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A brinquedoteca abre todos os dias, incluindo finais de semana e feriados

Esses locais por onde passam até dez crianças por dia também funcionam normalmente nos fins de semanas e feriados, não porque a direção hospitalar determina, mas pela exigência das próprias crianças. “Fazê-las ativas durante o período de internação é o objetivo maior da nossa equipe e de alguns voluntários que aqui comparecem, e no dia a dia, os pais também participam das brincadeiras, da correção de postura, auxiliam em pinturas, desenho e raciocínio lógico”, comenta a fisioterapeuta Meire Pedrosa, recentemente chegada ao setor.

Durante a manhã desta quarta-feira (9), a paciente Dianelene Carine Silva Leite, moradora no Bairro Santa Bárbara fazia um trabalho manual, acompanhada da mãe. “Quer prêmio maior do que apreciar o resultado do trabalho pedagógico?”, pergunta a psicóloga Maria Elizabeth Alves de Oliveira, há nove anos especialista em qualificar funcionários para o atendimento nessas alas.

A Universidade Federal de Rondônia envia seus alunos para o HB, e a Escola 21 de Abril também apoia as atividades, com voluntários. Relatórios registram as atividades. A psicóloga comemora resultados positivos. Diversas crianças que frequentam a fisioterapia chegam mais cedo, participam do aprendizado e assim recuperam-se para não perder o ano letivo.

MODERNIDADE

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Ala de pacientes semi-intensivos

A oncopediatria funciona com seis médicos plantonistas, dois visitadores, um hematologista e dois oncopediatras. A Secretaria Estadual de Saúde instalou no HB equipamentos modernos. A sala dos pacientes semi-intensivos (graves), por exemplo, funciona como UTI, dispondo de respiradores, desfibrilador e monitor multiparâmetro.

Crianças com mais tempo de internamento já usufruem da tecnologia da informação recentemente instalada no hospital: seus professores nas escolas da rede pública ou de particulares onde estão matriculadas enviam por e-mail, às brinquedotecas, o conteúdo daquilo que vêm aprendendo.

A sequência no aprendizado é excelente, conta Maria Elizabeth: “Eles aproveitam o ano, na escola e aqui, enquanto recebem tratamento. Outro dia, um menino saiu feliz por ter aprendido e ensinado a um colega da sexta série parte da lição matemática que o outro ainda não sabia”.

O atendimento das duas brinquedotecas é diferenciado: um é dado a crianças internadas, outro a não internadas. No geral, a expectativa é uma só: todos exigem atenção e dedicação.


Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

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