Segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016 - 15h58
Montezuma Cruz
Amazônias
Começa mais um mutirão de cirurgias de catarata (escurecimento do cristalino) na Policlínica Oswaldo Cruz, em Porto Velho. A Secretaria Estadual de Saúde pretende diminuir a fila das pessoas com esse tipo de deficiência.
Um dos mais significativos períodos nessa área ocorreu em 2005, quando o pico alcançou 331,4 mil cirurgias. O Pará fez 108,8 mil cirurgias; o Amazonas, 33 mil; Rondônia, 6 mil; Roraima, 3,7 mil. e Acre, 2,1 mil.
Antigamente, Santas Casas e Lions Club organizavam mutirões de cirurgias. Em Rondônia, atualmente elas são quase exclusivamente feitas pelo Sistema Único de Saúde.
As três maiores causas de cegueira no mundo e no Brasil são doenças que acometem, sobretudo, idosos: catarata, glaucoma e degeneração macular relacionada à idade.
A prevalência de cegueira no País é estimada em 0,5% da população, cerca de 900 mil pessoas. Outras três milhões de pessoas devem estar na situação de deficiente visual. Com número de cirurgias adequado o Brasil deve chegar ao ano de 2020 com cerca de 400 mil cegos, se o número de cirurgias ficar abaixo de dois mil por milhão de habitantes ao ano.
Até 1997 existiam cerca de 600 mil cegos por catarata no Brasil. Mas ela é uma doença curável. Estima-se que a cada ano surjam 552 mil novos casos. Desde o final da década passada, com o funcionamento dos mutirões, o número aumentou de cirurgias aumentou de 50 mil para 200 mil por ano.
É um dos problemas de visão mais comuns entre as pessoas idosas do mundo. A doença se caracteriza pelo desgaste do cristalino, a lente natural do olho humano. As pessoas com catarata têm visão nublada em diversos graus, podendo chegar a precisar de um grau de óculos muito elevado quando a doença já está em estágio avançado.
O problema da catarata é que no começo ela começa com uma visão nublada de leve, podendo ser corrigida facilmente por um óculos de grau comum. Quando o problema avança começa a causar danos na visão sérios e dificultar tarefas simples como ler, dirigir e até mesmo lidar com objetos pequenos, tornando a atividade de costurar quase impossível.
Já para o glaucoma há necessidade de se aumentar a oferta de consultas e tratamento, incluindo colírios hipotensores e cirurgias nos centros de especialidade do SUS. A educação em saúde ocular deve fazer parte de programas de família para que pessoas com maior risco, mais de 50 anos e familiares com glaucoma ou cegos pela doença tenham oportunidade de avaliação oftalmológica e tratamento.
Sudeste concentra 59% dos profissionais
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) informa que tem se esforçado em busca da interiorização de profissionais para áreas carentes. Atualmente, grande número de municípios contam com atendimento sazonal.
– Apesar de não ser ideal, ele consegue diminuir a demanda reprimida local. Áreas não cobertas regularmente por médicos oftalmologistas são motivo de frequentes campanhas de atendimento populacional – diz o relatório.
Dos 14.385 oftalmologistas brasileiros, 59% residem nas capitais, 41% no interior e 2% em cidades com apenas um profissional. A região sudeste concentra 58% dos oftalmologistas do País e 42,3% da população nacional.
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