Quarta-feira, 4 de outubro de 2017 - 15h25
Dilatado o prazo para o início do funcionamento e contabilizada a recente negociação visando à integração econômica com a Bolívia e o Peru, o governo estadual espera, entre o segundo semestre e o início de 2018, a consolidação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Rondônia.
O empresário Pedro César Henrique, do ramo de derivados de petróleo, esteve mais uma vez na sede do governo nesta terça-feira (3). Ele pretende montar uma indústria de insumos para pavimentação para exportar pelo porto organizado do Madeira.
O Decreto nº 15.7.2015, que criou a ZPE-RO foi prorrogado em fevereiro deste ano, quando o vice-governador Daniel Pereira exercia interinamente o governo. Com a medida, ele acredita que as obras de fato aconteçam. “Atrair investidores, este é o nosso desafio, e Rondônia oferece condições estratégicas para diversos ramos industriais”, comentou ele, que é coordenador do grupo técnico da ZPE.
Outro negócio poderá se consolidar ainda este mês, segundo ele: “No ramo de grãos, convidamos para visitar Porto Velho no próximo dia 11 o empresário gaúcho Erasmo Carlos Batistela, da BSBIOS”.
Batistela conhecerá o porto organizado e os incentivos fiscais concedidos pelo governo, caso queira instalar em Porto Velho uma indústria de esmagamento de soja. “Mercado existe: criadores de aves, suínos e frangos, e o excedente ele poderá exportar”, sugeriu o vice-governador.
Batistela, cujos negócios ultrapassaram R$ 1 bilhão, começou em 2004 no município de Colorado, Rio Grande do Sul, na condição de cliente de banco que aceitou investir em biodiesel. Naquela ocasião, o Plano Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) dava seus primeiros passos e o interesse de amigos dele o convenceram a pesquisar sobre o assunto.
Menos de um ano depois, ele resolveu investir na área. Em 2010, a Petrobras comprou 50% da BSBIOS. Em 2016, Batistela considerou imprescindível o crescimento do biodiesel, bem como de outros combustíveis de fontes renováveis, na matriz energética veicular do País. Referia-se à proposta brasileira de redução de gases de efeito estufa, tema debatido na Conferência do Clima das Nações Unidas em Paris, contemplando o aumento do uso do etanol e do biodiesel.
A primeira exportação de biodiesel por Batistela foi feita em 25 de junho de 2013, no total de 22 toneladas de biodiesel, rumo ao porto de Roterdã (Holanda).
O vice-governador e o superintendente estadual de desenvolvimento Basílio Leandro de Oliveira visitaram a ZPE de Pecém, no Ceará. “O secretário de assuntos internacionais do Estado do Ceará, Antonio Balhmann, facilitou-nos o acesso aos mecanismos do empreendimento e seguimos em frente”, disse Pereira.
Relator de mudanças no projeto de lei das ZPEs, o deputado Marcos Rogério (DEM) defende o “foco exportador”. “Elas foram criadas com foco na exportação, no mercado externo, e não no mercado doméstico. Receberam benefícios fiscais do estado.
Pereira elogia outra medida aprovada pela Câmara dos Deputados: a ZPE não precisará ser toda monitorada com videocâmeras, o que elevaria o custo do projeto. “A nova legislação permite que isso seja feito apenas na área de despacho aduaneiro.
NÚMEROS DO PORTO
O vice-governador apresenta números da exportação rondoniense para o Peru, pelo porto da capital, antes da participação na Feira de Alimentos e da presença de empresários do estado naquele país. Os dados são da BDX Floresta, operadora do porto.
Açúcar
25 mil toneladas
Peixes:
22 t
Calçados
21 t
Frangos
3 mil t
Milho
20 mil t
Óleo de soja
1 mil t
Leia mais:
Governo cria grupo técnico para implantação da
Zona de Processamento de Exportação de Rondônia
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Secom
Secom - Governo de Rondônia
De Periquitos ao Cine Embaúba, Nilsinho exibiu Bruce Lee e Zé do Caixão para alegria dos garimpeiros
Em Periquitos, o primeiro garimpo onde trabalhou, Nilsinho viu muito ouro em movimento. Falo de Eunilson Ribeiro, um dos personagens do meu livro "Ter
Do resgate de línguas indígenas, tupi faz aniversário de 20 anos em Rondônia
Faz 20 anos que o linguista Nilson Gabas Júnior, do Museu Paraense Emílio Goeldi, iniciava em Rondônia seu projeto de resgate da língua tupi. Ele visi
Tem morcego no curral? Chame o Governo
Quero hoje falar de morcegos. O governo estadual tem profissionais competentes que tratam do assunto. Em minha fase de repórter na comunicação social,
Fest CineAmazônia faz falta em tempos de violência e do fim dos pajés na região amazônica ocidental
Como faz falta o Fest CineAmazônia! No atual período de envenenamento agropecuário e ataques latifundiários madeireiros a acampamentos camponeses na r