Quinta-feira, 11 de junho de 2009 - 09h18
MONTEZUMA CRUZ
Agência Amazônia
BRASÍLIA - Está de volta no Senado Federal a polêmica criação de um fuso horário único no País, que proporciona algumas vantagens, mas leva um caminhão de problemas à Amazônia. A hora legal brasileira é fixada com três horas de atraso em relação ao Meridiano de Greenwich, que passa sobre a localidade do mesmo nome, nos arredores de Londres (Reino Unido). Por convenção, este meridiano divide o globo terrestre em ocidente e oriente, permitindo a medição da longitude e a criação dos fusos horários no mundo.
Em entrevista, hoje, o autor da proposta, senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), descartou um possível plebiscito para debater o assunto, algo sugerido por políticos acreanos, insatisfeitos com o senador Tião Viana (PT-AC), que apresentou o primeiro projeto para diminuir o fuso daquele estado em relação ao horário de Brasília.
"Se for por aí, daqui a pouco vão querer plebiscito para o que eu corte o cabelo, ou não", brincou Virgílio. Ele acredita que a unificação de horários beneficiará diretamente às populações que atualmente têm horários diferentes da hora legal (horário de Brasília). Uma das vantagens, conforme o senador, é "a maior integração econômica, especialmente bancária".
Depois de ter mantido durante décadas quatro horários diferentes, dependendo da região, o Brasil conta desde abril do ano passado com três faixas: o horário de Brasília (maioria dos estados), o horário dos estados localizados mais a Oeste (Amazonas, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima), e o horário do arquipélago de Fernando de Noronha.
O projeto (PLS 486/08) tem parecer favorável do relator, senador Gim Argello (PTB-DF). Se for aprovado, ainda irá ao exame da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. PROTESTO
"Eu quero meu fuso de volta"
Mudaram o fuso horário do Acre, e o sol passou a nascer só às 7h da manhã, já faz tempo, mas ainda não consigo me acostumar, e acho que nunca vou me acostumar. Acordo com o despertador tocando às 6h da manhã, mas meu cérebro teimoso insiste em perceber que o horário normal seria 5h, então a função soneca do despertador é ativada pelo menos umas três vezes (a função soneca da maioria dos celulares é de 5 min.), mas a minha é de 8min.
Quando percebo que vou me atrasar pro trabalho, acordo de vez, vou tomar um banho porque se restar ainda um pouquinho de sono, ele logo desaparece com a água fria. Sempre me arrumo às pressas, tenho que chegar 7h, às vezes consigo e muitas vezes não.
Ao menos eu trabalho só 6h corridas (sou funcionária pública), agora imaginem a situação de quem trabalha no comércio, essa mudança só foi boa para os empresários, podem explorar mais os funcionários sem que muitos nem percebam, (pensando que ainda ta cedo, já que o sol ainda esta lá). Mas e a história do referendo? Teremos direito de escolher se queremos continuar com esse horário errado?
E pensar que tudo começou com a infeliz idéia de um deputado, que não se preocupou nem um pouco com a mudança que causaria na vida das pessoas.
O protesto é de Annie Manuela em seu blog Quase em Off.
E a repórter foi à ZBM, de bicicleta!
Setembro de 1979: no bairro do Roque e de suas casas noturnas com suas luzes estroboscópicas e mulheres bem-vestidas, o segundo escalão da zona do bai
A noite era uma criança no trevo do Roque
Boêmios e demais criaturas que frequentavam a noite da Capital rondoniense desfrutavam de excelentes casas noturnas entre as décadas de 1960 e 1970. O
Portador de dupla cidadania (brasileira e estadunidense) Samuel Sales Saraiva, ex-suplente de deputado federal (PMDB-RO) e autor intelectual de impo
Reciclagem de vidros se impõe a Rondônia
Segundo o químico francês Antoine-Laurent de Lavoisier, na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Pensando nisso, podemos notar que