Quinta-feira, 12 de maio de 2016 - 15h01
Montezuma Cruz
Em Porto Velho
Painel e computador venceram a fila do papel, entretanto, mesmo informatizado o Serviço de Arquivo Médico (Same) guardará o fichário de pacientes por 20 anos, informou o diretor da Policlínica Oswaldo Cruz, José Maria França. O antigo armazena em pastas plásticas os chamados prontuários prontos, a maior parte deles anterior a 2014.
Para Neuza Costa, uma das funcionárias do Same, moradora no Bairro Embratel, a informatização fez avançar o setor. Desde o período de três anos em que trabalhou no antigo prédio, no Km 3,5 da BR-364, ela se tornou uma das memórias da histórica clínica de pacientes.
Neuza Costa, hoje no computador, trabalhou muitos anos com o arquivo de papel
Em rápida pesquisa nas pastas antigas, ela e os demais funcionários localizam “a vida de cada um” que recebeu atendimento. Um paciente morador na Rua Iporã, no Jardim Santana, por exemplo, fez mais de 20 consultas, a derradeira delas em 23 de julho de 2008.
Quem atende? Quando atende? O que constata? – O conjunto básico de perguntas essenciais ao registro do Same possibilita também à Secretaria Estadual de Saúde averiguar corretamente plantões médicos, escalas de técnicos e enfermeiros.
Olhares de satisfação da equipe da sala de eletrocardiograma revelam mudanças significativas no atendimento da POC, que atualmente experimenta um leque de melhorias beneficiando desde pacientes diabéticos, candidatos a cirurgias bariátricas, cardíacos e de ortopedia.
Lotada, a POC atendeu 780 pessoas só na manhã de terça-feira (10), para consultas com médicos especialistas. “Tem sido assim todo dia, e a média em geral alcança 1,2 mil pessoas”, comentou o diretor José Maria França.
Holter
Ao apresentar novos aparelhos para exames Holter de 24 horas da sala, ele informou que ali são atendidos em média 15 a 25 pacientes por dia. Exame complementar, o Holter é utilizado para avaliar a presença de arritmias cardíacas [distúrbios do ritmo cardíaco], tanto para mais [taquiarritmias] como para menos [bradiarritmias], bem com irregularidades no ritmo [extrassístoles].
“Se antigamente, o paciente nem bem chegava à frente do médico, agora ele tem o histórico completo no máximo em 40 minutos”, comentou França. “Médicos conversam mais com pacientes, o conceito mudou e as pessoas vêm à nossa sala parta elogiar médicos, enfermeiros e demais servidores da POC”, disse.
Policlínica Oswaldo Cruz, cada vez mais cheia, humaniza o atendimento
Na sala de gesso, as técnicas Giovana Pereira e Maria Ribeiro informam que crianças de zero a 12 anos constituem a maior demanda de pacientes encaminhadas diretamente por consultórios. “Nas quartas-feiras, a maior parte delas, de 20 a 40, vem da ortopedia”, informou Giovana.
“Quando eu fui diretor na Policlínica Hamilton Gondim, percebi que a negativa de um médico em atender melhor o paciente, resultou queixa, dessas costumeiras que recebemos no dia a dia”, contou França. “Foi quando encaramos a necessidade de melhorar, constatando que o paciente do SUS hoje pode ser o cliente particular do médico amanhã, e aquele profissional ficou sabendo disso”, acrescentou o diretor.
Conforme a visão de usuários que procuram a direção para manifestar satisfação pelo atendimento, a “nova POC”complementou-se com o funcionamento do Laboratório Estadual de Patologia e Análises Clínicas (Lepac), no prédio ao lado. Inaugurado em 19 de fevereiro, ele produz até três mil exames/dia.
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