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Montezuma Cruz

Estádio João Saldanha vai ficar novo em folha


MONTEZUMA CRUZ

GUAJARÁ-MIRIM – Um daqueles dribles fenomenais de Garrincha estirou no chão o zagueiro Nébio Casara, durante um amistoso entre o combinado local e a Seleção de Masters. Esta é uma das principais lembranças dos desportistas de Guajará-Mirim em relação aos grandes feitos no Estádio João Saldanha, atualmente em reforma. 

Uma verba de R$ 298,2 mil, do Programa Calha Norte, contempla as obras. Vem sendo construídas novas arquibancadas e as luminárias também serão substituídas. As cabines de rádio serão construídas em forma de arco. 

Há problemas a serem resolvidos: a infiltração de água no espaço destinado aos bancos dos reservas e a troca do velho placar, enferrujado. Uma pequena equipe de pedreiros, com menos de 20 homens, trabalha nas obras. De qualquer forma, é uma situação privilegiada, se comparada com o desprezo a que foram relegados outros estádios, entre os quais o Aluízio Ferreira, em Porto Velho. 

O Projeto Calha Norte é administrado pelo Ministério da Defesa. A Interprav (Integração Terraplenagem e Pavimentação Ltda.) tem prazo de 270 dias para entregar o "novo" estádio. Por indicação de políticos, o Ministério da Defesa distribui r

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Administrador da reforma, 
Mário Sérgio Paixão/M.CRUZ

ecursos para diversas obras em cidades fronteiriças brasileiras, com população inferior a 50 mil habitantes. 

Para o administrador da reforma, Mário Sérgio Paixão, 51 anos, o momento faz o público refletir sobre os bons tempos em que se destacaram nos campeonatos locais ou estaduais as equipes do Pérola, América, Marechal (6º BIS), Guajará e o Fronteira. "Há um sentimento de reconciliação entre a cidade e o futebol", ele afirma. "O Marechal foi o que mais ganhou títulos", recorda.

Saudades

Mário Sérgio lembra-se das competições e de alguns jogadores: "O Léo, do Incra, foi ponteiro direito; na primeira divisão, o Morumbi foi o último campeão municipal, em 2005". Num dos jogos do ano passado, os Veteranos locais venceram os Veteranos da Bolívia (de Guayaramerim, Beni) por 3 X 2. Até os anos 1980 Guajará-Mirim obteve boa participação no campeonato rondoniense. Emissoras de rádio transmitiam os jogos e o público prestigiava os jogos. 

As luminárias originais do estádio chegaram à cidade por obra do acaso. Mário credita essa conquista ao octogenário Bento Coutinho Sampaio. Ao vê-las na alfândega com destino ao Estádio Vivaldo Lima, em Manaus, manobrou para que tomassem o rumo de Guajará-Mirim.

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Uma verba de R$ 298,2 mil, do Programa Calha Norte, contempla as obras no estádio João Saldanha/MONTEZUMA CRUZ



Fonte/Fotos: Montezuma Cruz - Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião.

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