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Montezuma Cruz

E as lojas de ouro zeraram o caixa


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MONTEZUMA CRUZ
Editor de Amazônias

 

Falava-se numa produção de seis toneladas de ouro no final de 1985, o que significava um aumento de 200% em relação ao ano anterior. O Rio Madeira tornava-se o mais famoso dos rios para a Secretaria da Receita Federal.
 

O jornalista Ildefonso Valentim Rodrigues, na época contato comercial do jornal O Garimpeiro, trazia as boas-novas à Redação: 84 mil cruzeiros o grama de ouro e 23 mil cruzeiros o quilo de cassiterita – eram as cotações. Com tantas lojas funcionando, sempre havia um pouco do metal em cada uma. A “safra” disparava, diziam-lhe os comerciantes, satisfeitos.

 

E as lojas de ouro zeraram o caixa - Gente de OpiniãoNa primeira semana de agosto muitas firmas tiveram que parar de comprar, porque o dinheiro sacado dos bancos para o reforço do caixa rapidamente desaparecera. Cerca de 70% da produção vinha do Garimpo de Periquitos, atestavam os comerciantes.

 

Com esse bamburro também aumentava a procura de documentação, informava a Delegacia da Receita Federal. Uma média de trinta garimpeiros comparecia diariamente à Secretaria Estadual da Fazenda para receber a carteirinha de identificação que lhes permitia circular com o ouro sem correr o risco de o produto do seu trabalho ser apreendido pela fiscalização. O registro custava 39,2 mil cruzeiros.

 

Anteriormente a essa fase, o contrabando vinha tirando o sono da fiscalização e do governo.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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