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Montezuma Cruz

Com baixo desemprego, Rondônia disputa mão de obra


Com baixo desemprego, Rondônia disputa mão de obra - Gente de Opinião
PORTO VELHO  A semana começa com notícia alvissareira para Rondônia: junto com Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, o estado dispõe de mão de obra para trabalhar em diversos setores econômicos. Informação divulgada segunda-feira, 13, pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Infomoney revelam que o País totaliza 8,6 milhões de desempregados, ou seja, 7,9% da força de trabalho. A taxa de desocupação em Rondônia está abaixo de 4%.

Mesmo o jornal e o site elegendo o agronegócio como "puxador de empregos", o que se apura na Junta Comercial de Rondônia (Jucer), no Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas (Sebrae) e na Secretaria Estadual de Finanças mostra outra realidade: o setor de prestação de serviços é quem detém essa condição.


Ao contrário do Estado de Santa Catarina, que diversifica
 a mão de obra com a indústria têxtil, de alimentação e turística, Rondônia emprega as pessoas dos distribuidores desses têxteis, ou seja, no comércio com lojas em diferentes pontos, notadamente nas Avenidas 7 de Setembro, Jatuarana e Amador dos Reis, o que contempla Centro, zona Sul e zona Leste de Porto Velho. No interior do estado ocorre semelhante situação notadamente em Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena, principais centros econômicos do estado.

A notícia desta segunda-feira traz outra revelação: em Mato Grosso, estado vizinho, produtores rurais "correm atrás de empregos temporários
 em outros estados para suprir a escassez de mão de obra."
Com baixo desemprego, Rondônia disputa mão de obra - Gente de Opinião
Até a construção das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, estados vizinhos e distantes daqui perdiam para Porto Velho diretamente sua mão de obra em barragens, pintura, hidráulica, eletricidade e construção civil.

O que falta explicar neste início de ano, e isso a população vem cobrando, é a realidade de dois importantes segmentos que empregam geralmente de centenas a milhares de pessoas que deixam seus cadastros concluídos nas agências estadual e municipal do SINE: 1) a quantas anda a construção civil em termos de construção e acabamento de obras privadas ou públicas? 2) 
qual o total de trabalhadores na instalação de energia fotovoltaica e qual a disponibilidade de cursos para que os candidatos aprendam e obtenham vagas nesse setor?

A instalação de placas de energia solar modificam o cenário interiorano. Elas fazem parte de investimentos privados com apoio do governo estadual. 

Da mesma forma, embora maciçamente mencionado   até parece que não existe outro ramo de negócio - o agro deve a Rondônia uma estatística aguardada pelos observatórios econômicos do município e da Secretaria Estadual de Planejamento, Orçamento e Gestão: quantas pessoas realmente emprega? 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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