Segunda-feira, 3 de setembro de 2007 - 13h20
MONTEZUMA CRUZ
BRASÍLIA — As Missões Franciscanas em Angola estão usando própolis, com êxito, na prevenção à malária, informou hoje o apiterapeuta e pesquisador Gilvan Barbosa Gama, de Florianópolis (SC). A resina tem sido eficaz contra essa doença que está presente em 90 países. A própolis ainda não é aceita por médicos alopatas na condição de fármaco profilático e radical.
Gama, cujo trabalho não é pouco conhecido no Brasil, mas passou a ser aceito em Moçambique, estuda essa resina natural há 13 anos. Junto com outros pesquisadores do eixo São Paulo-Rio de Janeiro, ele garante que a própolis é um excelente medicamento natural e não produz efeitos colaterais.
A professora Beatriz Galotti Mamigonian, do Departamento de História da Universidade Federal de Santa Catarina, testemunhou o efeito dessa substância no organismo. Há duas semanas, ao retornar de Moçambique, ela disse que tomou própolis da maneira como Gama indicou e não sentiu picadas do mosquito anofelino, o transmissor da doença.
Inverno chuvoso
Beatriz testou a própolis, tomando 30 a 40 gotas, quatro a cinco vezes ao dia. “Não vi muito mosquito pelas partes por onde andei. Era inverno, estação chuvosa, mas havia mais umidade no ar do que chuva propriamente; as pessoas que estavam comigo eram eventualmente picadas, eu não”, ela contou. Prontamente, a professora recomendou-lhes o uso de própolis e, conforme disse a Gama, a surpresa foi geral. A maioria desconhecia a própolis e seus efeitos benignos. “Espero que a pesquisa avance mais e esse método seja por todos conhecido, porque é o mais viável; os remédios receitados contra a doença são caros e têm efeitos colaterais estranhos”, ela disse
Gama disse à Agência Amazônia que vai auxiliar a professora da mesma forma que já ajudou a outras, de diversos estados brasileiros, que vêm consultando-o regularmente. Lembrou que a própolis não tem qualquer contra-indicação. “Para o tratamento de gripes, resfriados e afecções respiratórias (laringite, rouquidão, faringite, rinite, sinusite e bronquite) pode ser usada em gotas ou misturada ao mel”. “A bala de própolis e a própolis em spray, são dois derivados que servem principalmente para as afecções da boca, garganta e combate à tosse”.
Segundo ainda Beatriz Galotti, sua irmã Ana e a amiga Marcele usaram própolis na prevenção à malária em em viagens pela América Central e à África no fim dos anos 1990, por recomendação de Gama. “Pesquisando na internet, vi que ainda se está longe de aplicar esses resultados positivos de forma ampliada, infelizmente”, lamentou. Bem prevenida, Beatriz viaja novamente para a África. Visitará Gana. O e-mail do apiterapeuta Gilvan Gama é: [email protected]
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