Quarta-feira, 22 de novembro de 2017 - 08h27
Na tela, frases, muitas frases. No palco, caminhando para lá e para cá, o mestre e doutor em Comunicação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, publicitário Dado Schneider, demonstrou na prática que “o silêncio muito diz”. Centenas de pessoas presentes da Inforparty acompanharam atentas o telão e, a cada apelo escrito, vibraram erguendo as mãos, aplaudindo-o efusivamente.
O Mundo Muda. A Palestra Muda notabilizou ainda mais no País o criador da marca Claro. Se antes já colecionara 35 anos de experiência como executivo de grandes empresas ( DM9, RBS, Ogilvy, entre outras), agora “vive no avião”, conforme disse ontem.
Em 2014 ele fora aclamado na Campus Party Brasil 2014. Em Porto Velho, elogiou três vezes a organização do evento, usando as palavras “sinergia e sintonia”. Exemplificou isso ao agradecer um funcionário da Superintendência Estadual de Assuntos Estratégicos, que imediatamente consertou seu controlador de eslaides após falha do aparelho.
“Mantenham-se atualizados”, apelou. Ao descrever o que o século XX transferiu para o século XXI, ele afirmou que há velhos jovens e jovens velhos em se tratando de tecnologia digital. Discorreu sobre mercado de trabalho, alertou para a “descoberta e criação de novos negócios” e desaconselhou os jovens a ter qualquer sonho com o serviço público.
Schneider acredita que para ter sucesso no século XXI, as empresas “precisam incluir entre dez funcionários, pelo menos dois ou três velhos”.
“O reaprendizado é permanente e muitas soluções de hoje se repetirão lá por 2020, 2030, 2040, sintam o desafio e saibam que poderão enfrentá-lo com talento, e disposição para solucionar dificuldades, sejam quais forem”, disse. “As novas gerações também precisam praticar e buscar por conhecimento, porque ele é tudo”.
Do palco da Infoparty iria para o Rio de Janeiro participar de outro evento do gênero. É um dos mais requisitados palestrantes do País.
Em meia hora de ininterruptas projeções no telão, incluindo músicas dos Beatles, o professor substitui a própria voz por uma trilha sonora, potencializando a mensagem. A abordagem levou-o a outro recurso: o uso de eslaides, que se transformam em cartazes, com frases curtas, como em um filme mudo.
E assim, o tempo todo, Schneider conectou o público com seus conceitos e ideias.
Autor do livro O mundo mudou… Bem na minha vez!, o professor repete uma de suas máximas: “Se os 12 trabalhos de Hércules fossem feitos hoje, seria fácil de mais para qualquer um de nós, atualmente nosso maior desafio é reaprender a trabalhar e acompanhar as constantes transformações da era digital”, comentou.
Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Divulgação
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