Terça-feira, 8 de março de 2022 - 20h53
E de repente, na costa baiana, 34 embarcações, visivelmente armadas, surgiram no horizonte, e com certeza a maioria dos que foram ao porto observar o que estava acontecendo nem imaginavam que, em algumas embarcações, vinham ninguém menos que a corte portuguesa, à frente o imperador D. João VI.
A partir deste material pretendo, todos os dias 7 de cada mês, tratar dos fatos que geraram o “Grito do Ipiranga”, até à data do bicentenário daquele evento, no próximo Sete de Setembro que, afora aconteça como em 1972, quando os brasileiros, mesmo aqueles com um pouco mais de conhecimento da “última flor do Lácio” etc e tal, tomaram conhecimento que a palavra “sesquicentenário” existia.
Falando francamente, pouco se trata em sala de aula da História do Brasil, e muito menos a de Rondônia. E num país em que o civismo foi colocado de lado durante todo o tempo, não é difícil dizer, sem medo de errar, que a invasão de Portugal pelos soldados de Napoleão Bonaparte gerou importantes fatos a favor do desenvolvimento da principal colônia ultramarina mas, também, alimentou o desejo de vários segmentos em busca da Independência.
Mas, voltando ao tema desse comentário, “Vinda da família real beneficiou sua colônia mais rica, o Brasil, ser independente”. Sabe-se de várias vezes repetidas lições e discursos que a família real fugiu de Lisboa, sob proteção da esquadra inglesa – claro dando aos súditos da rainha direitos na área econômica, mas pouco se fala nos benefícios gerados pela nova condição: “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves”.
E as mudanças começaram mal D. João, até então príncipe regente, desembarcou. Dia 28 de janeiro de 1808, dez dias depois de chegar a Salvador, abria os portos “às nações amigas”. Não era muito, mas 3 séculos depois de Cabral assumir a terra que já era de Portugal (Tratado de Tordesilhas), era um começo.
Mas a corte, comandada por D. João, não ficou muito tempo em Salvador, porque “desembarcaram no Rio de Janeiro em 8 de março de 1808, onde ficaram hospedados na residência do Governador, a Quinta da Boa vista. Os outros membros da corte também foram muito bem recebidos e se apossaram das melhores casas que havia até então na colônia”, relata a historiadora Misleine Neris de Souza Silva (*).
A vinda de D. João et caterva, inclusive sua mãe, dona Maria I - que foi contra alguns benefícios implantados pelo filho logo após a chegada ao Brasil, abriu o espaço para que na colônia já se começasse a pensar mais forte pela Independência.
(*) https://www.infoescola.com/historia/a-vinda-da-corte-portuguesa-para-o-brasil/
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