Quinta-feira, 31 de março de 2016 - 18h03
Lúcio Albuquerque, repórter
O (sempre dito) “período negro da história recente do Brasil”, começou num 31 de março e nesta quinta-feira, completando 52 anos dele, grupos proclamando defender a democracia, a imensa maioria vestindo camisas com a estrela do PT, realizou manifestações denunciando, por incrível que possa parecer, como “golpe”, um preceito previsto na Constituição Federal.
Pelo visto os organizadores e participantes do movimento (*) estão com saudade, até porque usam, também, o mesmo chavão que dirigentes civis e lideranças militares usaram em 1964, quando acusaram o então presidente João Goulart de tentar dar um “golpe” para fazer do Brasil uma república socialista.
Ora, quem claramente está querendo dar um “golpe” não são os advogados que denunciaram a presidente Dilma Rousseff, e cuja denúncia transformou-se numa ação de impeachment dentro dos moldes mais legais que se permite no país, através do que determina a legislação vigente.
Usando o espaço que a imprensa lhes dá, os defensores da presidente insistem que querem preservar a democacia. Mas, que democracia? A que está dentro da Constituição ou a que seja no interesse único desse grupo?
Ora, é lamentável, e perigoso, quando tal grupo, no afã de defender o que se aventa indefensável dentro do aspecto puro da Lei, repete a mesma tática que Goebbells usou na Alemanha hitlerista, quando se baseava na premissa de que “uma mentira, seguidamente repetida acaba se transformando em verdade”.
Só para lembrar, o mesmo preceito constitucional do impeachment proposto contra o presidente Fernando Collor, em 1992, é o reconhecido pelo STF como válido para a situação de agora. Ou será que para os autoproclamados “democratas” e “anti-golpistas” a lei é uma via de mão única, que só vale a seu favor?
(*) Em Porto Velho, conforme o noticiado, a grande mobilização prevista foi cancelada pelos organizadores.
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