Terça-feira, 12 de dezembro de 2017 - 12h50
Lúcio Albuquerque, repórter (*)
Animais com imensa prevalência em ambientes urbanos, de fácil multiplicação, muito dóceis, praticamente inofensivos, presentes em praças, prédios e outros locais – preferencialmente – onde tenham condições de se alimentar e nidificar, associados ainda à figura da paz (sendo comuns em imagens de ícones católicos) e heróis de guerras, inclusive as duas mundiais quando foram usados para levar ou trazer mensagens, você já adivinhou de que tipo de ave estou comentando o pombo doméstico, nome científico Columba livia.
Há alguns meses assinei matéria divulgada em vários sites e no Jornal Alto Madeira, sobre a infestação de pombos em locais de grande concentração pública em Porto Velho, como o início do Espaço Alternativo – em frente à vila dos Sargentos da Aeronáutica, no entorno do lago do Parque da Cidade e nas feiras.
Ontem na chamada do programa “Mais você” o tema era justamente o que, apesar de todas suas alegadas qualidades, pode representar para a saúde humana o contato com as fezes desses bichinhos o que, inclusive, um sobrinho meu, fármaco bioquímico, há uns cinco anos, usou como tema de sua dissertação de mestrado o que, quando ele falou eu até pensei que era brincadeira, mas além de sua explicação e depois uma pesquisa na maior fonte de consulta que o mundo possui, a internet, comprovou.
O contato com as fezes do pombo pode afetar muito a saúde da pessoa, gerando a criptococose, também chamada meningite criptocócica, sendo a principal doença transmitida pela ave. Além de outras, só ela é responsável por incidência superior a 30% de mortes entre os infectados.
Esse contato, que pode ser gerado inclusive pela poeira das fezes secas dos animais misturada à poeira urbana, desde uma alergia cutânea, chegando a problemas graves de respiração e afetar o sistema nervoso central, mas, pelo visto, a Medicina ainda não tem condições de dar um diagnóstico imediato do problema, o que facilita o alto índice de mortalidade dos infectados.
Resultado de imagem para alimentando pombos
O problema é maior por alguns motivos, talvez o maior deles porque associada sempre à figura da candura e da paz, a ave atrai atenção, sendo beneficiada por alimentos abandonados ou, ainda pelos que as pessoas, como no Parque da Cidade e no Espaço Alternativo, levam de casa para dar aos pombos.
Nada contra os pombos, simples aves que circulam e alegram os ambientes, mas a quantidade deles, que vem aumentando em Porto Velho, já deveria ter motivado os responsáveis pela saúde pública a uma ação, que pode até gerar protestos de amantes das aves, em benefício da própria saúde pública.
Aliás, uma maneira simples de evitar a proliferação é não dar comida a eles nem jogar restos de comida em suas áreas de concentração. Só isso, com certeza, já vai ajudar a evitar males maiores, o principal deles a morte de infectados.
Inté outro dia, se Deus quiser!
(*) Este e outros assunto no blog http://100release.blogspot.com.br/
O DIA NA HISTÓRIA BOM DIA 14 de maio de 2025
RONDÔNIA1950 – Os rádio técnicos Hilarino Moreira Cunha e Artur Marques fundam uma empresa com o nome de fantasia “Rádio Caiary”.1950 – Inaugurada uma
O DIA NA HISTÓRIA BOM DIA 13 de maio de 2025
RONDÔNIA1920 – O Dr. José Adolpho de Lima Avelino foi eleito novo venerável da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “União e Perseverança”, de Porto V
O DIA NA HISTÓRIA Bom dia 12 de maio de 2025
RONDÔNIA1897 – Nasce o coronel Aluízio Pinheiro Ferreira, primeiro administrador brasileiro da Madeira-Mamoré, primeiro governador do Território do Gu
O DIA NA HISTÓRIA BOM DIA 11 DE MAIO/2025
RONDÔNIA1919 – A pedido de Candido Rondon, que vem pelo Rio Guaporé, o coronel Paulo da Cruz Saldanha sai de Guajará-Mirim levando mantimentos para a