Terça-feira, 1 de maio de 2012 - 10h56
Para quem conhece a História, ou a viveu, até aos anos de há pouco tempo atrás, o 1º de Maio era uma data ansiosamente aguardada, por trabalhadores de todos os naipes. Havia festa, disputas esportivas, desfiles, e, paciência, muitos discursos - aí os "politicamente corretos" vão alegar que era o exercício do populismo oriundo do fascismo com pitadas do peronismo.
No tempo do getulismo (Era Vargas, 1930/1945), a data ganhava manifestações, certamente, admito, manipuladas para vender boa imagem dos governantes de plantão. Foi na Era Vargas que o Dia do Trabalho se impos como grande data neste país.
O tempo passou e agora, "no governo dos trabalhadores", o Ministério do Trabalho, tão influente e que teve dentre seus titulares o humaitaense-portovelhense Almino Álvares Afonso, praticamente tornou-se feudo de um partido cujo presidente foi um dos sete (ou oito?, foram tantos os assessores diretos da presidente da República demitidos envolvidos em denúncias de corrupção que nem sei o número) que saíram pela porta dos fundos em 2011.
Um Ministério sem influência alguma e cujas decisões, é só consultar os sites e comentaristas políticos para conformar, estão em mãos de um peduricalho criado para abrigar algum amigo dos donos do poder.
Agora está assumindo o deputado federal do PDT carioca Brizola Neto, sem as bênçãos da direção maior de seu partido e com a dura missão inicial não de buscar benefícios para o objeto do Ministério do Trabalho, o trabalhador, mas, sim, em seguir em direção interiamente inversa.
Brizola Neto, sagrado ministro do Trabalho, tem como missão de saída apaziguar a bancada do PDT, superar as intrigas internas e buscar apoio para tentar mostrar à autora da indicação, a presidente da República, que tem liderança sobre a bancada partidária.
O trabalhador, no Ministério do Trabalho no "governo dos trabalhadores", literalmente tornou-se na questão figura de segundo plano que nada tem o que comemorar neste Dia do Trabalho.
Bom, para quem não sabe - e conforme o site Wilkipédia,
Brizola Neto, dentre outras coisas, "é o líder do PDT na Câmara, onde defende projetos de natureza trabalhista, como o aumento dos aposentados, a definição da política do salário mínimo, fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho e a PEC do trabalho escravo".
Inté outro dia, se Deus quiser!
Fonte: Lúcio Albuquerque
Repórter / Membro da Academia de Letras de Rondônia e da Academia Guajaramirense de Letras [email protected]
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