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Lucio Albuquerque

O trabalhador em 2º plano no Ministério do Trabalho


Para quem conhece a História, ou a viveu, até aos anos de há pouco tempo atrás, o 1º de Maio era uma data ansiosamente aguardada, por trabalhadores de todos os naipes. Havia festa, disputas esportivas, desfiles, e, paciência, muitos discursos - aí os "politicamente corretos" vão alegar que era o exercício do populismo oriundo do fascismo com pitadas do peronismo.

No tempo do getulismo (Era Vargas, 1930/1945), a data ganhava manifestações, certamente, admito, manipuladas para vender boa imagem dos governantes de plantão. Foi na Era Vargas que o Dia do Trabalho se impos como grande data neste país.

O tempo passou e agora, "no governo dos trabalhadores", o Ministério do Trabalho, tão influente e que teve dentre seus titulares o humaitaense-portovelhense Almino Álvares Afonso, praticamente tornou-se feudo de um partido cujo presidente foi um dos sete (ou oito?, foram tantos os assessores diretos da presidente da República demitidos envolvidos em denúncias de corrupção que nem sei o número) que saíram pela porta dos fundos em 2011.

Um Ministério sem influência alguma e cujas decisões, é só consultar os sites e comentaristas políticos para conformar, estão em mãos de um peduricalho criado para abrigar algum amigo dos donos do poder.

Agora está assumindo o deputado federal do PDT carioca Brizola Neto, sem as bênçãos da direção maior de seu partido e com a dura missão inicial não de buscar benefícios para o objeto do Ministério do Trabalho, o trabalhador, mas, sim, em seguir em direção interiamente inversa.

Brizola Neto, sagrado ministro do Trabalho, tem como missão de saída apaziguar a bancada do PDT, superar as intrigas internas e buscar apoio para tentar mostrar à autora da indicação, a presidente da República, que tem liderança sobre a bancada partidária.

O trabalhador, no Ministério do Trabalho no "governo dos trabalhadores", literalmente tornou-se na questão figura de segundo plano que nada tem o que comemorar neste Dia do Trabalho.

Bom, para quem não sabe - e conforme o site Wilkipédia,

Brizola Neto, dentre outras coisas, "é o líder do PDT na Câmara, onde defende projetos de natureza trabalhista, como o aumento dos aposentados, a definição da política do salário mínimo, fim do fator previdenciário, redução da jornada de trabalho e a PEC do trabalho escravo".

Inté outro dia, se Deus quiser!

Fonte: Lúcio Albuquerque

Repórter / Membro da Academia de Letras de Rondônia e da Academia Guajaramirense de Letras [email protected]
 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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