Quinta-feira, 15 de outubro de 2015 - 06h29
Lúcio Albuquerque, repórter
Dona Irlem, vizinhança fantasmagórica. 47 anos, dona Irlem morava sozinha num sítio na ilha de Santo Antonio, antiga prisão. Medo ela só tinha de cobras. De fantasmas não. Três vezes por semana, desde que foi abandonada pelo marido, a amazonense Irlem Vale do Nascimento, 47 anos saía de casa e vai até Porto Velho. Nascida no bairro da Praça 14, em Manaus, ela era mãe de três filhos e avó de três netos.
Na ilha de Santo Antonio também residiam, em outros sítios mais adiante, dois outros casais. Ela se estabeleceu na ilha – que para muitos era mal assombrada por que serviu de presídio para centenas de indivíduos entre as décadas de 1970 e 1980, local onde aconteceram muitas mortes, por violência ou por afogamento, nas tentativas de fuga.
“Eu não tenho medo de fantasmas. Tenho medo dos vivos”, dizia Irlem enquanto caminhava com sua bicicleta desde o porto, onde atracou a canoa na qual veio remando da ilha, e seguiu para a cidade passando sobre os trilhos da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré justo no local onde foram feitas locações da mini-série Mad-Maria.
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