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Gente de Opinião

Lucio Albuquerque

CONTA GOTAS - 03/06/10



 
 
Leia ao final a coluna Olá doutor!

 
 
RECLAMAÇÃO
Ouvi em vários locais de Ji-Paraná que professores foram praticamente intimados a deixar suas escolas e participar de uma reunião com um pretenso candidato, em sua chácara. Será que só eu soube ou alguém mais tomou conhecimento mas deixou por isso mesmo?
 
 
SOLENIDADE
A Academia de Letras de Rondônia realiza dia 10, quinta-feira da semana que vem, a solenidade dos seus 24 anos de funcionamento. Convidado a participar, o humaitaense Almino Affonso, ex-vice-governador de São Paulo e atual secretário estadual paulista, acabou tendo de cancelar em razão de compromissos de sua função. Será no Teatro Banzeiros.
 
 
IMORTAL
O pernambucano Geraldo Cavalcanti foi eleito para a cadeira número 29 da Academia Brasileira de Letras, antes ocupada por José Mindlin.
 
 
PROJETO
Setores comunitários de Porto Velho pretendem encaminhar à Câmara de Vereadores documento propondo restrição ao tráfego de carretas e outros veículos pesados pela Jorge Teixeira e pela zona urbana no período das 6 às 20 horas.
 
 
ILUMINAÇÃO
É absurda a diferença da iluminação pública nos municípios ao longo da BR em relação ao que se vê em Porto Velho. Enquanto na capital a escuridão é que domina, mesmo as vias de mais tráfego, em qualquer cidade ao longo da BR, mesmo em bairros fora do eixo central hpá luz pública. Alegar que são cidades menores não justifica: a arrecadação também é muito menor, mas o serviço é oferecido. Já aqui, graças também à acomodação da população, a escuridão e o descaso dominam.
 
 
LIMPEZA
Outra coisa que chama a atenção de quem visita aquelas cidades é a loimpeza das ruas. Já em Porto Velho o lixão está em todo canto e, como no caso da luz pública, nada se comenta. Apesar da alta taxa de lixo cobrada.
 
 
METENDO A MÃO
No hotel Aquarius, em Ariquemes, o hóspede que quiser usar o computador do hotel tem de pagar 8 reais por hora de uso, se passar de 30 minutos na internet. A diária já tem preço alto, e ainda vem com essa.
 
 
 
 
OLÁ DOUTOR!
 
Está certo, doutor, você já está de saco cheio de ler que eu reclamo da insegurança pública, da falta de combate real ao crime que, segundo noticiaristas e autoridades do setor, já ganhou até o status de organizado. Mas, doutor, caramba, chegamos a um ponto em que a violência está praticamente institucionalizada e banalizada. Noticia-se o fato e fica por isso mesmo.
 
Responsáveis? só os que praticam. Praticamente nada com relação a outros responsáveis, os que têm a obrigação de agir contra a criminalidade.
 
Claro, alguém, e talvez o senhor mesmo, doutor, dirá que a polícia vai lá, registra o fato, recolhe os corpos e, de vez em quando, prende alguns autores. Mas, doutor, isso não representa dizer que temos uma política definida de segurança pública. Aliás, entendo que os policiais são isentos de culpa, porque, para agir, têm de ter ordens, o que exige coisas como menos discursos e mais trabalho, dos responsáveis.
 
Ainda outro dia ouvi de um político que chega de coronéis e de delegados à frente da segurança pública do Estdo e que o melhor será nomear um sociólogo. Como se diz em minha terra, a medida pode acabar gerando a troca de seis por meia dúzia.
 
Sem uma política real de segurança pública, o que inclui a participação efetiva da população, sem planejamento, sem serviços de inteligência funcionando e com tantos direitos humanos em ação, não adianta botar quem quer que seja.
 
A questão não é setorizada: ela envolve a todos, a toda a sociedade. Mas compete ao Governo a responsabilidade de dar a partida, de reconhecer que as coisas, como estão, estão erradas e que é preciso mudar, é necessário descer do pedestal, de fazeer com que a Polícia Militar, por exemplo, deixe de ser tanto militar. De discursos, de promessas e de anúncios de contratações de novos agentes, compra de viaturas e outros, estamos cheios.
 
Nessa questão da segurança pública, o que não envolve apenas a polícia mas, também, todo um processo que inicia na família e passa por todos os entes educacionais e vai até ao judiciário, só vai valer se houver essa conscientização. A polícia, e o policial, no caso, acabam como o segmento mais exposto, espécie de para-choque  que acaba muitas vezes levando a pior.
 
Pois é, doutor: sem cada um de nós participando d e nada vai adiantar continuar achando que a violência está banalizada, tão banalizada quanto, enquanto almoçamos um bife mal passado, na TV está sendo apresentada a cena de um acidente violento, e que parte de corpos sejam filmados em close, o que nem chama mais a atenção.
 
Doutor, se o senhor não sabe, Educação, Saúde e Segurança Pública são deveres do Estado (da União e dos Estados). Está lá na Carta Federal e na nossa, Estadual. Acontece, doutor, que uma coisa é a fria letra da lei. A outra é a sua prática, que depende de homens que, pelo visto, não estão assim muito interessados em que a lei se torne uma prática, ainda que isso represente colcoar em risco a própria estrutura social.
 
Inté outro dia, doutor, se Deus quiser!

Lúcio Albuquerque

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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