Domingo, 7 de agosto de 2016 - 20h40
Lúcio Albuquerque, repórter
Três fatos nos dois primeiros dias de Jogos Olímpicos, sexta e sábado, mostraram que há algo de errado quando se analisa a competição e os fatos políticos a partir de alguns acontecimentos nela. Primeiro a beleza, inegável, simples, da abertura, sem qualquer dúvida muito bem apresentada.
O segundo fato foi a continência prestada pelo atleta brasileiro medalha de prata no tiro o que, com certeza, deve ter ouriçado aqueles que ainda (sobre)vivem apontado para 1964. A continência é uma saudação, que pode ser cavalheiresca ou, como naquele caso, prestada por um militar perante a Bandeira Nacional sendo hasteada. Sinal de respeito e, mudando um pouquinho só o velho ditado, “respeito é bom e gostamos”.
Nelson Rodrigues, teatrólogo, jornalista, escritor, também chamado de “Shakespeare brasileiro”, dizia que no Maracanã “vaiam até minuto de silêncio”, e, para poder manter a tradição, o presidente Michel Temer não escapou disso.
A vaia ao presidente brasileiro merece uma reflexão. Afinal, do alto de sua autoproclamada sabedoria, o ex-presidente Lula disse que as vaias à sua sucessora na abertura do Mundial de 2014 foi feita pelo que ele chamou de “elite branca”. Na ocasião lembrou que só a “elite branca” podia comprar ingresso para a Copa.
Daí que as vaias de sábado podem conduzir a dois raciocínios: com os preços cobrados não só a “elite branca” comprou as entradas como também os que não estejam no grupo do nosso honoris causa, o que leva ao raciocínio de que depois de maio deste ano o padrão econômico melhorou e não só a “elite branca” teve dinheiro para comprar o ingresso da abertura das Olimpíadas.
Para quem pretende o apartheid como modo de se manter vivo politicamente, e para seus pares, a vaia de sábado desmente a teoria da elite branca, porque aquela manifestação colocou todos no mesmo nível e fez cumprir, naquele momento, o ideal do “todos são iguais”.
Ou será que a elite branca trocou de lado?
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