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Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 24/07/10


 

 

A renovação

Uma coluna sem papas na língua 24/07/10 - Gente de Opinião

A renovação dos quadros da bancada federal de Rondônia já começa pelo fato do deputado Eduardo Valverde (PT-Porto Velho) deixar a disputa para concorrer ao governo do estado. Continua, porque o atual deputado federal Ernandes Amorim (PTB-Ariquemes) deixou de disputar a reeleição para encarar a peleja por uma vaga á Assembléia Legislativa. E tem Natan Donadon, impedido pelo projeto ficha limpa.

 

Fora do páreo

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Com três deputados federais fora do páreo, nomes ascendentes do porte de Carlos Magno (PP-Ouro Preto do Oeste) melhoram suas chances de chegar lá. Na capital, se espera muito do candidato apoiado pelo prefeito Roberto Sobrinho, Israel Xavier, seu ex-secretário de Planejamento. No interior, Nilton Capixaba (PTB-Cacoal) tenta recuperar terreno pra voltar ao Congresso.

 

Projeto de reeleição

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Com o projeto de reeleição ficaram Moreira Mendes (PPS-Ariquemes), Lindomar Garçon (PV-Porto Velho), Anselmo de Jesus (PT-Ji-Paraná), Marinha Raupp (PMDB-Rolim de Moura), Mauro Nazif (PSB-Porto Velho) e, Natan Donadon (PMDB-Vilhena), caso consiga escapar das malhas do Ficha Limpa.

 

Código de posturas

Aprovado, o novo Código de Posturas de Porto Velho, poderá enfim moralizar uma série de coisas. Desde água e esgoto jogado nas ruas, a limpeza de quintais, construção de calçadas e o respeito aos fundos de vale, além do combate as poluições sonora e ambiental etc. Passadas tantas administrações municipais, este estatuto da cidade, pouco tem sido aplicado.

 

Expedito voando

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Se percorrer o estado mais vezes que os adversários definir eleição, o tucano Expedito Junior não deixará a ponteira nunca. Em 90 dias já girou o estado – as vezes de avião, as vezes de helicóptero – pelo menos três vezes. Já, Marcos Sussuarana do PSOL, o mais distante que visitou foi Candeias, cidade satélite da capital.

 

Candeias do Jamari

Por falar em Candeias, ela, que nasceu como cidade-dormitório, é um dos municípios que mais crescem no estado, puxada que é pela explosão migratória em Porto Velho decorrente das obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antonio. Isso já reflete no sensível aumento do numero de eleitores do município, já ultrapassando cidades mais tradicionais.

 

Clima de eleição

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A impressão que ficou, depois deste colunista percorrer vários bairros, principalmente os eixos operários Tancredo/JK/Ulysses e Eldorado//Caladinho/ Cidade do Lobo, que são as regiões mais populosas da capital rondoniense, é que ainda estamos longe de um clima de eleição. Mesmo os candidatos forçando a barra, os eleitores ainda não estão nem aí.

 

Horário gratuito

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Com o horário gratuito, em meados de agosto, então sim, poderá pintar o clima eleitoral esperado, motivando a militância dos partidos, com a opinião pública mais envolvida para as eleições de outubro. O que se vê, por enquanto, é cada pessoa, mais preocupada com o próprio umbigo. Nem os tradicionais pedintes de comitês estão se arriscando a pedir telhas, dentaduras etc.

 

Mapa da Mina

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Ao contrário dos adversários que priviligiam as caminhadas apenas na Avenida Sete de Setembro (região central), Amador dos Reis (Tancredo/JK) e Jatuarana (Eldorado/Caladinho), o candidato ao governo do PT Eduardo Valverde desenvolve  suas andanças e corpo a corpo até nos desprezados São Sebastião, Três Marias e Cidade Nova. É o mapa da mina. E a coisa tem funcionado.

 

 

Do Cotidiano

O paraíso do estanho

 Uma coluna sem papas na língua 24/07/10 - Gente de Opinião

Ela foi desprezada por todos os caçadores de tesouros que percorreram seus grandes e invisíveis “veios”. Em busca de ouro, prata e pedras preciosas, os bandeirantes e exploradores em geral não perceberam que aqueles pedregulhos incômodos e aparentemente inúteis ocultavam em sua composição um metal que viria a se tornar um dos mais importantes para a civilização humana: o estanho.

O estanho não era mais um estranho já no tempo das grandes navegações e dos primeiros passos para a formação do Brasil Colônia. Um dos mais antigos metais conhecidos e utilizados, há registros de seu emprego em objetos de uso cotidiano e armas há mais de cinco mil anos.

Com o chumbo, deu na solda. Com o aço, deu na lata – as embalagens de folha de flandres. São canecas, vasilhas, recipientes, uma infinidade de produtos de uso diário. O estanho protege outros metais da ferrugem, encorpa sedas, combate as cáries nos dentifrícios e protege a agricultura de fungos. 

 O Brasil abriu o olho para o estanho através da Bolívia, que chegou a ser o principal fornecedor de estanho no mercado internacional no século XX. Quando a revolução de 1952 nacionalizou o estanho boliviano, as autoridades do país vizinho perceberam que as jazidas estavam bastante exploradas. E os brasileiros descobriram que esse metal arisco se escondia e se espalhava em quantidades pequenas, quase invisíveis, num material ao qual ninguém dava importância: a cassiterita.

A região de Rondônia, que já se tornara notícia mundial com as obras da ferrovia Madeira–Mamoré e a Missão Rondon, voltaria, no final da década de 50, a frequentar os noticiários internacionais, como nos tempos de Rondon. Havia sido um tempo de desprestígio, pois, os governos republicanos, como os bandeirantes e os dois imperadores, também tropeçavam nos pedregulhos “grávidos” de estanho, mas sua exploração só viria quando a cassiterita abundante no vale do rio Jamari inaugurou a extração de estanho na área.

Como nos tempos da primeira onda da borracha, milhares de garimpeiros descobriram as perspectivas da região de Ariquemes, onde o garimpo denominado “Bom Futuro” seria considerado o maior campo do mundo de retirada de cassiterita. Com isso, o grosso da produção nacional de cassiterita veio se concentrar na Amazônia–Rondônia, Amazonas e Pará. O mineiro vinha parar tirar ouro, mas acabava tirando cassiterita. No início da década de 70, Rondônia produzia cerca de 70% do produto no Brasil.

 

Via Direta

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*** Quando já se acreditava que Rondônia ficaria fora das estatísticas de trabalhadores escravos eis mais um caso, desta vez em Vista Alegre do Abunã *** Com tantas impugnações, existe um clima de incerteza entre os candidatos á deputado estadual, nos mais criados partidos em Rondônia *** No entanto, o PT e o PSOL já comemoram a liberação das suas chapas completas para a disputa.

Fonte: Carlos Sperança - [email protected]
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