Sexta-feira, 6 de maio de 2016 - 22h06
Um primeiro pelotão
Em Porto Velho as eleições municipais têm sido decididas nos últimos dias e com viradas sensacionais. Acredito que não será diferente em outubro, mesmo porque o eleitorado anda desacreditado e com muita vontade de protestar. Num pleito que acredita-se seja em dois turnos – tal o divisionismo do eleitorado com tantas postulações - temos um pelotão à frente, com mais possibilidades de acessar o segundo turno.
Será um pleito atípico, com pouco tempo de campanha e gastos mais controlados pela fiscalização da justiça eleitoral. Com isto, o beneficiado seria o atual prefeito Mauro Nazif (PSB), se não fosse tão alta sua taxa de rejeição.
eleição onde saí Mariana Carvalho ou Leo Moraes - ambos estão juntos na peleja - a aposta de buscar o apoio do eleitorado mais jovem é uma boa estratégia. Afinal, as raposas políticas estão muito desgastadas com o segmento.
Temos, ainda, incógnitas, como Ribamar Araujo (PR), que ao se juntar ao cassolismo perdeu um pouco de força, Williams Pimentel com a máquina estadual, a volta de Odacir Soares, o populismo de Garçon. Confira abaixo.
Mariana Carvalho (PSDB)
No caso de pesquisas honestas – o que não é o caso em Porto Velho onde se multiplicam farsas no ramo – a tucana ponteia a corrida na capital em quase todas sondagens. Sua indecisão, no entanto, esta amarrando as definições locais, pois se ela entrar na peleja dificilmente o deputado Leo Moraes (PTB) – o principal beneficiado da sua desistência – sai da raia.
Mauro Nazif (PSB)
Mesmo com elevada taxa de rejeição o atual prefeito tem boas chances de galgar uma vaga no segundo turno. Isto porque com tantos pré-candidatos – são pelo menos oito na oposição e só ele pela raia situacionista – se estima que com algo em torno 20 por cento dos votos ele se garanta. Lembrando que no pleito passado ele ascendeu ao segundo turno embolado com Mariana e Mário Português com algo em torno de 17 por cento dos votos.
Lindomar Garçon (PRB)
O maior papagaio de pirata do Brasil fez quase 35 cento dos votos no primeiro turno na eleição passada e desabou no segundo por conta do apoio de empresários (Beto Baba e Cia) ligados ao tráfico, que pularam de lado na atual jornada. Com pouco mais da metade deste percentual que obteve em 2012, ele entra no páreo para uma vaga no segundo turno.
Roberto Sobrinho (PT)
O ex-prefeito Roberto Sobrinho, mesmo envolvido até o talo com a justiça, por incrível que pareça também tem suas chances de chegar ao segundo turno. Em primeiro lugar, os petistas têm tradicionalmente 15 por cento dos votos fiéis, de curral. Em segundo lugar pelo seu programa de regularização fundiária com mais de 20 mil imóveis escriturados e 12 mil terrenos populares distribuídos na periferia. área nos os Nazifs não foram bem.
Williams Pimentel (PMDB)
O atual secretário de estado da saúde Williams Pimentel já esta na pré-campanha com apoio do governador Confúcio Moura do Senador Valdir Raupp e do presidente da Assembléia Legislativa Maurão de Carvalho. Os caciques do PMDB não lançam um candidato mais forte porque não querem predadores ao Senado em 2018. No PMDB, os cardeais não querem criar escorpiões para serem picados.
Via Direta
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