Quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 06h25
Já transformada num colapso para a saúde pública nos grandes centros do país, o crack se interiorizou chegando as pequenas cidades e distritos e já causa danos a muitas comunidades rurais, indígenas e de quilombolas pelo Brasil afora.
Com isso, a recente constatação da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) dando conta que o consumo do crack já supera – e esta substituindo o álcool - não chega a ser tão surpreendente assim.
O Brasil perdeu de vez a guerra contra as drogas. Estados, como os de Rondônia e do Acre, na Região Norte, foram transformados nos últimos anos em grandes corredores do pó. Pela BR- 364, cortando os territórios acriano e rondoniense, os barões do narcotráfico estão fazendo chegar aos grandes centros consumidores desde a cocaína e a sua borra, um dos ingredientes do crack
Com o uso das pedras comum a mais de 90 por cento dos municípios brasileiros, a pesquisa da entidade máter do municipalismo constata que o baixo preço facilita a expansão da droga. O acesso ao crak também não é difícil, pois há vendedores, os chamados “aviões”, pelas esquinas.
Sem planejamento desde o Ministério da Justiça as secretarias de segurança nos estados para combater este flagelo, os brasileiros penam com as fronteiras abertas para o narcotráfico e o contrabando de armas. A própria CNM, em sua enquete, verificou que, que com as nossas divisas escancaradas, a escalada dos entorpecentes tende a aumentar.
É lamentável que até hoje, depois de quase duas décadas gerando tragédias e ocasionando o aumento geométrico da criminalidade em todo país, o governo federal ainda não tenha acordado para agir com mais firmeza contra uma situação cada vez mais aflitiva.
Na mesma proporção em que estados e municípios pouco fazem, a União, maior responsável por esta situação só tem adotado medidas paliativas, como as periódicas operações de vigilância nas fronteiras.
Urge tratar a situação com mais seriedade, seja na repressão, seja em aumentar a capacidade dos hospitais para atender a uma verdadeira multidão de dependentes químicos, que a todo ano vem aumentando.
Num Brasil aonde sobra dinheiro para a Copa do Mundo e obras faraônicas, lamentavelmente faltam recursos para conter o alastramento e as graves conseqüências da expansão do crack.
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