Quarta-feira, 3 de junho de 2015 - 05h24
Convenções partidárias
O PSDB larga na frente em termos de organização partidária em Rondônia. Depois de legalizar a situação do diretório municipal, reconduzindo Lindomar Sandubas no comando local, no próximo dia 14, será a vez de eleger o diretório estadual em ritmo de consenso, mantendo na presidência o ex-senador Expedito Junior.
A maioria dos partidos, e isto funciona tanto no âmbito municipal como no estadual, não tem realizado convenções mantendo diretórios nomeados. Em alguns casos já esta fazendo década que não se renova ou até mesmo se realiza convenção partidária, se optando por comissões provisórias.
Outra tendência é dos veteranos dirigentes não largar o osso. Seja no PT com Padre Ton, no PSC de Agnaldo Muniz, no PTB de Nilton Capixaba, no PR de Luiz Cláudio ou no PMDB de Tomás Correia, não se vê a possibilidade de renovação partidária. A falta de oxigenação está levando algumas siglas a diminuírem de tamanho, como tem ocorrido nos Democratas em todo País.
Ao mesmo tempo, o que se vê é que tem despontado poucas lideranças políticas no estado.
As frentes de colonização
Com frentes de colonização em várias regiões, o município de Porto Velho voltou a figurar entre os principais devastadores do País. Felizmente a temporada do inverno amazônico se estendeu, ao contrário grossas camadas de fumaça já estariam tomando conta do entorno da cidade, fruto da derrubada da selva e queimadas para plantar capim, arroz, feijão e soja.
União Bandeirante, a 140 quilômetros da sede surgiu dentro da selva há uma década, em plena reserva nacional, e já é uma localidade prospera. Iniciada com a extração da madeira e hoje a cidade tem como forma de sustentação a pecuária leiteira, o café e cereais.
Progressista e com sérios problemas fundiários, União Bandeirante e outras comunidades – caso de Rio Pardo, por exemplo – tem aumentado em muito as áreas de desmatamento. Conflitos entre posseiros, jagunços, sem terra, fazendeiros e grileiros, tem sido uma constante.
Seja na Ponta do Abunã, onde o rebanho bovino tem crescido muito, ou no próprio entorno da capital, onde o cinturão verde prospera, os efeitos da devastação ficarão mais evidenciados no verão – com as queimadas.
Gargalos municipalistas
As mazelas sobre o municipalismo brasileiro são muito previsíveis. Quem não sabia, que os prefeitos, voltariam as suas cidades da Marcha dos Municípios realizada em Brasília, como andorinhas com as asas quebradas e cheias de dor? Ora, sempre voltam assim sem recursos, e isto rola há pelo menos uma década.
É uma rotina. Os alcaides vão para Brasília, escolhem bons hotéis, comem pratos sofisticados – tudo pago com dinheiro do contribuinte – e alguns ainda lucram com as diárias. Não são produtivos, pois nestes encontros não tem resolvido nadica de nada, ainda mais que todo mundo sabia do contingenciamento dos recursos da União. É mais fácil que percam recursos do que consigam melhor aporte para suas cidades.
Na volta, um chororô danado, como se tivessem trabalhado muito, criado calos nas mãos, quando na verdade, voltaram cevados.
Gargalos municipalistas têm um monte e tudo mundo sabe, a partir do piso dos professores a problemas de infra-estrutura. Para começar, poderiam ajudar economizando nestas viagens, já contribuindo para melhorar a merenda escolar do alunado.
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