Quinta-feira, 7 de novembro de 2019 - 11h33
Ainda
sob as múltiplas reflexões provocadas pelo Sínodo da Amazônia, é muito natural
a volta do peixe ao centro dos debates sobre ações concretas e imediatas de
sustentabilidade. O peixe, desde os tempos bíblicos, sempre foi um símbolo
cristão por excelência. Trata-se de pescar homens, afinal de contas, sem
esquecer de multiplicar os peixes.
O
foco no peixe foi notado durante o seminário “Oportunidades REDD+ Rondônia para
Amazônia”, quando uma atenção especial foi dada à definição de políticas
públicas para aquicultura e pesca nos estados da Amazônia.
A
piscicultura e a aquicultura podem superar a maluquice da polarização porque,
como foi dito, são trabalhadas em poucos espaços, trazem grandes ganhos
econômicos e diminuem os impactos ambientais. Não corta árvore, não queima
biodiversidade ou polui. Trata, simplesmente, de criar peixes e pô-los no
mercado mundial ansioso por sabor, sustentabilidade, respeito aos povos e à
natureza. E preços convidativos, claro.
Pode-se
dizer que o filé de toda a mesa farta de saborosas propostas foi a proposta de
um projeto de apoio ao desenvolvimento de baixas emissões baseada no peixe.
Cabe agora considerar toda a ampla rede de itens que precisam ser levados em
conta, do apoio político sem o qual nada se faz até a identificação de
parceiros e o garimpo de financiamentos.
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O mais cascudo!
Da
série os Melhores do Ano, não poderia faltar o político mais “cascudo” em
Rondônia. Falo do ex-deputado federal, ex-prefeito e ex-governador, atual
senador Confucio Moura. Ele foi um verdadeiro predador. Primeiro, asfixiando
como uma sucuri, os Amorins no Vale do Jamari, depois como uma onça derrotou a
dentadas o grupo político de Ivo Ccassol/Expedito duas vezes, e como um bufalo estraçalhou
os Raupps. É o cara!
Nossa história
Com
pompa e circunstância, o jornalista, apresentador e historiador José Luiz Alves
vai lançar no próximo dia 18 o livro “Centro-Oeste e Rondônia depois de Getulio
e Juscelino”. O prefácio é do professor universitário Solano Ferreira, editor
do nosso Diário. O ato vai acontecer no salão verde do Sebrae. Recomendo. Zé
Luis já tem outras obras publicadas, mas nesta caprichou mais na apuração dos
fatos históricos trazendo tambem fatos pitorescos da região.
Vida complicada
No
pacote de medidas anunciado pelo ministro Paulo Guedes esta a restrição da
criação de novos municípios e a anexação de pequenos municípios com menos de 5
mil habitantes e baixa arrecadação. Considero
a medida justa e necessária. Contudo, temos casos diferenciados no Pais, como Porto
Velho, cuja extensão territorial é semelhante a de um estado, como Sergipe. O Distrito de Nova California, por exemplo,
fica a 350 quilometros da capital rondoniense.
Sonhos desfeitos
A
aprovação do Pacote Guedes vai liquidar os sonhos de Extrema, Tarilândia,
Jacy-Paraná, União Bandeirantes, Triunfo, Vista Alegre do Abunã, Fortaleza do
Abunã, entre outras localidades cujas lideranças sonhavam com a autonomia. No
meio destes distritos esta União Bandeirantes, uma localidade com economia
forte e mais populosa do que pelo menos 10 municípios rondonienses.
Fazendo as contas
Debruçado
sobre os recentes numeros sobre demografia, eleitorado e as pespectivas para as
eleições municipais em Porto Velho tive algumas conclusões que considero óbvias.
Desde 2018 o eleitorado dos distritos aumentou muito e algumas localidades
deverão melhorar a representatividade na Câmara de Vereadores. Em todos os
distritos e lugarejos juntos, já são quase 100 mil dos 530 mil habitantes, algo
que pode alterar muita as pesquisas que
tem sido feitas só na parte urbana capital.
Via Direta
*** A PEC do Pacto Federativo apresentado
pelo governo Bolsonaro pode extinguir até 7 municípios rondonienses. Mas se o
critério fosse apenas falta de renda para se manter seriam mais de 20 *** Seriam menos alcaides
para desviar recursos, uma penca de vereadores chupins que só dão prejuizos
para o erário e a população *** No Rio
Grande do Sul quase boa parte dos quase 500 municípios seriam incorporados por
cidades mais bem estruturadas *** A gritaria já começou do Oiapoque ao
Chui, afinal ninguém quer perder privilégios
*** Trocando de saco para mala: o segmento
bancário segue gerando demissões em todo País *** Agora o Bradesco também acenou
com Progama de Demissão Voluntária com direito a premiações *** Serão fechadas dezenas de agências
deficitárias, algumas em Rondônia *** O entusiasmo com a construção da
Usina de Tabajara em Machadinho do Oeste arrefeceu um pouco *** Ocorre que da realização do leilão pelo
Ministério das Minas e Energia até o início das obras ainda demora pelo menos
mais um ano.
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