Sexta-feira, 20 de maio de 2016 - 23h11
Corrida ao Urupá
Não é a toa que proliferam os candidatos ao Palácio Urupá, sede do governo municipal de Ji-Paraná. Por se tratar do pólo regional mais importante do estado e irradiar influencia para todo o interior do estado, a chamada capital da BR tem a capacidade de projetar grandes lideranças.
Assis Canuto foi deputado federal e vice-governador, José Bianco senador, e governador, Acir Gurgacz é senador e muito cotado para ser o próximo governador de Rondônia. Boas administrações, como a do atual prefeito Jesualdo Pires, impulsionam carreiras políticas futuras, enquanto os gestores de desempenho questionado, casos de Ildemar Kussler e Dr. Nico acabam no esquecimento.
Com a tradição de eleger bons deputados estaduais e federais –casos de Orestes Muniz, Edson Fidélis, José Viana, Ildemar Kussler e agora Marcos Rogério, Jipa vai as urnas em outubro eleger um novo alcaide. Despontam os nomes de Marcito Pinto (PDT), Laerte Gomes (PSDB), Edinho Fidelis (PP), Solange Pereira (PMDB), João Durval (PR), Syrne Lima (PPS), ex-deputado Anselmo (PT), entre outros nomes em discussão.
A taxa de desemprego
A crise de desemprego no País ficou bem evidenciada com a ultima pesquisa do IBGE, recentemente divulgada, registrando a queda na oferta de postos de trabalho com retrações recordes, como ocorre na Bahia cuja taxa chegou a 15,5 por cento. Os Estados do Amapá e Rio Grande do Norte penam com índices de 14,3 por cento e o estado mais populoso, considerado a locomotiva do Brasil, São Paulo com 12 por cento de desemprego, o que significa uma multidão de milhões de sem emprego já que o estado conta com quase 50 milhões de habitantes
No levantamento efetuado pelo IBGE, os estados menos afetados com a questão são Santa Catarina, com 6 por cento e Rio Grande do Sul e Rondônia, com 7,5 por cento. Os catarinenses surfam com o turismo e seus parques industriais, enquanto que o Rio Grande do Sul e Rondônia são impulsionados pelo agronegócio.
Particularmente, no que tange a Rondônia, a cidade mais afetada, e portanto com taxa de desemprego bem maior que a média estadual é Porto Velho. O recuo na construção civil chutou para a rua milhares de operários nos últimos dois anos.
As definições na capital
Temos uma eleição 2016 catimbada na capital até na escolha dos candidatos. Muitos dos nomes colocados estudam propostas para se tornarem vices, enquanto as alianças de outras coalizões não avançam, permanecendo no terreno das conversações partidárias ainda incipientes.
A rigor, nos últimos dias apenas uma definição. A decisão do PSOL em lançar o nome de Pimenta de Rondônia, aquele mesmo que disputou o governo do estado nas eleições de 2014 e fez um papel regular até – enquanto as tratativas dos demais postulantes se arrastam.
A pouco mais de dois meses para as convenções de julho sequer o prefeito de Porto Velho Mauro Nazif (PSB) escolheu seu vice. A tucana Mariana Carvalho sinaliza desistência e o mesmo caminho é cogitado para Edgar do Boi (que quer ser vice de Léo Moraes) e Odacir Soares (PROS) que ultimamente reside mais em Brasília, mas quer ser candidato em Porto Velho.
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