Domingo, 19 de junho de 2016 - 07h30
Estágio embrionário
Rondônia começou a discutir o turismo como fonte de emprego e renda em audiência pública na Assembléia Legislativa. É um segmento que no mundo inteiro ativa a economia, mas que no Brasil e especialmente no estado de Rondônia não funciona e se encontra num estágio embrionário.
Como disse o historiador Gorayeb, no caso de Porto Velho, a capital do estado, “ninguém quer visitar cidade feia e neste caso a primeira medida a tomar seria concluir os viadutos”. Mas a coisa vai além para que o segmento ganhe corpo. Alguns pontos funcionam como cartões postais as avessas, como a estação rodoviária e a região portuária. O Complexo da Estrada Madeira Mamoré é maltratado e nenhum prefeito projetou pelo menos um centro de convenções para a cidade, obra que poderia fomentar o turismo de negócios.
O superintendente Julio Olívar, enfatiza que a prefeitura local deveria exigir mais contrapartidas das usinas, esquecendo que o governo do estado, poderia tomar a mesma atitude. Sem se entender, num jogo de em empurra, mais a falta de planejamento, o nosso turismo não pode mesmo avançar.
Os primeiros protestos
Com apoio das entidades de classe, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag começaram as primeiras manifestações dos agricultores contra a reforma da Previdência, com o aumento para 65 anos da idade mínima para aposentadoria. Atualmente as mulheres precisam trabalhar até 55 anos de idade e os homens até aos 60.
No campo, os trabalhadores rurais começam a trabalhar precocemente, até antes dos 15 anos de idade, enfrentando uma vida difícil em face de lidas com a agropecuária, conforme atesta o IBGE. Alegam que a vida dura no campo reduz em até cinco anos a expectativa da vida dos brasileiros, conforme registra o jornal O Paraná, de Cascavel, em recente levantamento.
Os trabalhadores da agricultura além de se somar a tantos outros segmentos contrários a reforma da Previdência, também se posicionam contra a extinção dos ministérios ligados ao campo e a Previdência, prejudicando desta forma as demandas da categoria. Acredita-se que outras manifestações devem pipocar pelo País nos próximos dias.
Diferentes estilos
Constato que as facções criminosas lideradas pelo PT de Dilma e Lula e do PMDB de Temer, Cunha e Renan tem estilos diferentes de se comportar no poder. Os petistas negam os malfeitos, mesmos flagrados em plena rapinagem, enquanto que os peemedebistas envergonhados com a folha corrida dos seus ministros, com certo pudor, suplicam que os mesmos deixem os cargos quando apupados pela imprensa e a opinião publica.
É certo, pelo que fizeram e continuam fazendo, petistas e peemedebistas, com seus diferentes estilos para saquear o erário, não merecem confiança. No entanto, graças à briga pelo poder entre estas poderosas gangs que deixaram o Comando Vermelho, PCC e o Terceiro Comando no chinelo em termos de crime organizado, é que o brasileiro acabou sabendo de todos estes podres levantados pela Polícia Federal.
Com os ex- presidentes Sarney, Collor e Lula enrascados com a justiça, com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado igualmente atolados em denuncias de corrupção, mais uma presidente afastada já na vala comum e um presidente interino desonesto, trapalhão e enrolado, o que mais o futuro nos reserva?
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