Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016 - 05h02
Expectativa dos suplentes
Em vista do envolvimento de deputados estaduais e federais na eleição de outubro, os respectivos suplentes estão alvoroçados diante da possibilidade de conseguirem a titularidade. Dos estaduais com mandato, o mais próximo de se eleger a prefeito é Adelino Follador (DEM-Ariquemes), que foi o mais votado do estado em 2014, mas são considerados com chances Leo Moraes (PTB) e Ribamar Araujo (PR) em Porto Velho.
Mas é na Câmara Federal onde a torcida é grande. Os ex-senadores Amir Lando e Ernandes Amorim estão de olho gordo na cadeira do deputado federal Lindomar Garçon (PMDB) que pode disputar a prefeitura de Porto Velho pelo PROS.
Também da Câmara dos Deputados desponta a tucana Mariana Carvalho em condições de alçar o Paço Tancredo Neves, cedendo sua cadeira para um suplente, sendo eleita. Enfim, as possibilidades de alguns suplentes ganhar dois anos de mandato é mais uma motivação para o pleito deste ano e todos os interessados, naturalmente, estarão a postos para defender as candidaturas dos titulares.
Faltou Janilene
A conceituada Revista BBC History Brasil trata, na sua recente edição do voto feminino e da participação das mulheres na política desde a primeira eleita, Alzira Soriano Teixeira (Lages-RN), em 1928, até a reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Uma trajetória vitoriosa e impulsionada nas últimas décadas.
A revista assegura a primazia do titulo da primeira mulher eleita pelo Congresso Nacional é da paulista Carlota Pereira de Queiroz em 1934. Ela participou da Constituinte que sepultou a Constituição da Velha República.
No que tange a Amazônia, nomes como da governadora acriana Yolanda Fleming, que assumiu o cargo em 1983 como vice-governadora e, que depois ascendeu a titularidade, é citada como a primeira governadora do país. Da região, também é registrado que a primeira senadora eleita do Brasil, é Eunice Michiles (AM) que assumiu o cargo em 1979, no lugar do arenista João Bosco. A rigor, faltou apenas a citação da rondoniense Janilene Melo, que no início da década de 80 substituiu o governador Jorge Teixeira num breve período de licença.
A polêmica da reforma
Quando há quase cinco décadas atrás Leonel Brizola, João Goulart, Miguel Arraes e a esquerda brasileira gritavam pela reforma agrária eram taxados de comunistas – e naquela época tinham o carimbo de verdadeiros monstros que comiam criancinhas marcados na testa pelo totalitarismo – e o tema considerado indigesto para os latifundiários brasileiros e atépela opinião pública.
Logo depois do fim da ditadura, a reforma agrária, mesmo que timidamente começava ser implantada no país ganhando força nas décadas seguintes, sem, no entanto resolver tantos conflitos agrários espalhados pelo território nacional. Em Rondônia onde a regularização fundiária continua lenta, chacinas se seguem na disputas da terra.
Uma nova polemica surgiu, partir de audiência pública no Senado, com importante pesquisador da Embrapa declarando que o tempo da reforma agrária já passou. O sociólogo Zander Navarro vai mais além: defende a extinção do INCRA e sua transformação em órgão apenas da titulação e regularização.
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