ELEIÇÕES 2014: O PP saiu do controle do senador Cassol...

Naufrágios na Amazônia

Lá se vão mais de 30 anos do naufrágio do Barco Sobral Santos II, no porto de Óbidos no Pará, com dezenas de mortos, cuja embarcação seria rebatizada logo em seguida para fugir do estigma, como Cisne Branco e com carga e limite de passageiros reduzidos quase pela metade. Foi à maior tragédia dos rios da Amazônia.

Décadas depois deste desastre – e de tantos outros, inclusive um deles com mais de 50 vitimas no Rio Madeira em solo amazonense – pouco se fez para melhorar as condições de navegação pelos rios da região Norte. A começar pela renovação da frota de embarcações. Temos uma das frotas mais rudimentares do mundo onde ainda muitas mulheres morrem pelo escalpelamento provocado pelos motores descobertos.

Não bastasse, os principais rios da Amazônia, entre eles o nosso Rio Madeira, carecem de dragagem como forma de combater acidentes através do assoreamento que vem aumentando muito nos últimos anos. Em Rondônia, a falta de dragagem colaborou com a última enchente que deixou milhares de desabrigados e avançou pelas ruas centrais da cidade de Porto Velho e pode voltar a influenciar em novas tragédias ambientais. Passou da hora do governo federal se voltar na busca de soluções já que os rios são o principal meio de transporte na região.

Racha familiar

Rachada, a família Cassol assiste um naco apoiar a candidatura ao governo do estado do deputado estadual Maurão de Carvalho (é o caso do prefeito de Rolim de Moura César) e outro pedaço firmando posição com a empresária Jaqueline (caso do patriarca Reditário e do senador Ivo). Não existe unidade nem na família o que vai prejudicar o vôo da candidata do PR.

Disputa pelo vice

A disputa pela indicação do postulante a vice do governador Confúcio Moura continua agitando os bastidores da política rondoniense em plena Copa do Mundo. No PSB, se digladiam Mário Medeiros e Julio Olívar; no PT é citado o nome do deputado federal Anselmo. No PDT é especulado o nome do vice-prefeito de Ji-Paraná Marcito, no PTB do ex-prefeito de Cacoal Divino Cardoso e por aí vai.

Agenda na capital

O senador Acir Gurgacz depois de rodar o interior, mantém agenda na nesta segunda feiúra na capital. Além de reunião com dirigentes pedetistas para tratar das convenções marcadas para o dia 30, o  principal assunto da pauta será a definição das alianças para os cargos majoritários e proporcionais. Acir também terá encontro pela manhã com o prefeito Mauro Nazif no Palácio Tancredo Neves.

A insurreição

O PP já saiu do controle do senador Ivo Cassol que quer impor na marra a candidatura da aliança PP/PPS/PR da sua irmã Jaqueline. A insurreição armada pelo deputado Maurão de Carvalho se alastrou e já conta com apoios importantes como do deputado federal Carlos Magno. Maurão já ameaça fazer oposição a Ivo Cassol caso seja preterido na convenção.
 

As convenções

Os partidos políticos começam a realizar suas convenções a partir deste final de semana e os eventos se sucedem até o próximo dia 30. As siglas de ponta deixaram suas convenções, para sacramentar seus candidatos para os últimos dias, como o PSDB (27), PDT (30), etc. O registro das candidaturas se estende até 5 de julho e a grande expectativa é com relação ao registro ou eventual impugnação da candidatura do tucano Expedito Junior.

Em aberto

Por falar em PSDB, o Diretório Nacional que realizou sua convenção nacional ontem, tem como estratégia deixar a indicação do vice do presidenciável Aécio Neves para o final do mês. A intenção é trazer um vice de partidos da base aliada da presidente Dilma Roussef e um dos mais assediados neste momento é o PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab.

Via Direta

*** A primeira lista dos inelegíveis já foi publicada pelo TRE sem surpresas, mas tirando do páreo nomes fortes a Câmara dos Deputados como Lindomar Garçon *** A próxima lista dos fichas sujas, a ser veiculada pelo Tribunal de Justiça deve atingir mais uma carrada de políticos em campanha *** Em ritmo de Copa do Mundo, os pré-candidatos rondam a periferia na caça aos votos. Ninguém quer perder tempo.