Sexta-feira, 27 de dezembro de 2019 - 08h33
O
mundo vive um tempo de angústias e incertezas. As angústias se revelam pelo temor
de um desastre climático irreversível, que poderia começar com o deslocamento
dos polos da Terra por conta do derretimento das geleiras. Menos mal, os
cientistas sinalizam que ações resolutivas ainda são possíveis.
O
Brasil tem tudo para assumir o protagonismo da salvação mundial, com ações amigáveis
e conciliação nacional, vencendo a polarização que transforma o país em um
eterno palanque eleitoral com muito discurso e pouca solução.
As
incertezas se concentram na economia de lentíssimo crescimento, que depende de
obter consensos internos e também de se amoldar à conjuntura externa. Nela, os
Estados Unidos movem uma guerra comercial aberta contra a China, que por sua
vez retalia na medida de suas possibilidades. O ano, por uma gentileza mútua
dos dois países, termina com a expectativa de que haverá um acordo e assim o
mundo pode respirar melhor, ao menos onde ainda não há incêndios e desastres
climáticos.
A
Amazônia pode promover a superação das angústias mundiais com ações de
preservação e sustentabilidade. Poderá ainda protagonizar um novo surto de
progresso caso os líderes lúcidos da nação consigam investimentos para complementar
a infraestrutura regional. O rápido e positivo aproveitamento da Amazônia será
como recolocar a Terra e seus polos nos eixos.
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Jogo bruto
Orientado
por um antigo aliado, um forte candidato a prefeitura de Porto Velho abriu
entendimentos para lançar uma candidatura de escuderia. Ao escolhido caberia o
papel sujo de detonar os adversários. Não é a primeira e nem a última vez que se
faz isto na capital, tanto nas campanhas a prefeitura como nas pelejas
estaduais. No horário eleitoral será possível identificar o tal fura-olho.
Nos Distritos
Desanimadas
com as rigorosas restrições aplicadas pelo Congresso Nacional para a criação de
novos municípios, as lideranças políticas e distritais de Extrema, Nova
Califórnia, Tarilândia, Jaci-Paraná, União Bandeirantes e outras tantas,
paralisaram as mobilizações pela autonomia. Aguardam as eleições de 2022 para
apertar deputados estaduais, federais e senadores para adesões a causa comum.
4 de Janeiro
Antigamente
o 4 de janeiro, data da instalação do estado, criado em 22 de dezembro, era
muito comemorado em Rondônia, com pompa e circunstância, perdendo força durante
o governo Confucio Moura. Como tantos migrantes, recém-chegado do Paraná, na época,
o colunista que vos fala era editor do extinto Estadão, me juntei a população festejando
o novo estado, com Teixeirão mantido governador pelo então presidente João
Figueiredo.
Pensando naquilo
Com
balanço de suas ações durante o ano, o governador Marcos Rocha (PSL) encerrou 2019,
já pensando naquilo, a reeleição. Voduzado pelos adversários, sabotado pela
antiga legislatura da Assembléia Legislativa que deixou ele sem orçamento, e ainda
com a volta do pagamento da divida do Beron de R$ 17 milhões, ninguém apostava
um real furado no novo mandatário. Tido como “cabaço” (inexperiente) na
política seria uma presa fácil dos chamados abutres políticos.
Virando o jogo
No
entanto, Rocha virou o jogo. Mesmo pagando a astronômica divida do Beron, quita rijosamente em dia o funcionalismo, domesticou o serpentário político, governa
sem tumultos, esta longe dos escândalos tão comuns que ocorreram nas gestões
anteriores. No entanto, ainda padece com a saúde e segurança pública, mas já
prevê obras importantes para 2020, como o Hospital Heuro e o Centro de
Convenções no Espaço Multieventos, agora definido no Parque nos Tanques.
Via Direta
*** Impressiona como os rios estão
subindo rapidamente na região amazônica. Seja em Rondônia, no Acre ou em
algumas regiões do Amazonas *** E o ápice da estação das chuvas ainda esta
distante na região norte*** A maioria
dos deputados estaduais de Rondônia são do interior e neste recesso já estão
visitando as bases para definir apoiamentos a aliados nas eleições municipais
do ano que vem *** Nas primeiras sondagens, o vereador Aleks Palitot (PTB)
pinta como um dos mais votados novamente em 2020 a Câmara de Vereadores da
capital *** Por isto tem sido sondado
para vice por candidatos de ponteira *** O prefeito Hildon Chaves (PSDB)
assumiu compromissos com lojistas e comerciantes em revitalizar o centro
histórico de Porto Velho inteiramente até o final de sua gestão.
Lideranças políticas do interior do estado armadas até os dentes
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