Segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019 - 12h47
No romance Las tres mitades de Ino Moxo y otros brujos de la Amazonía, o
peruano Cesar Calvo apresenta uma região de mistérios em que as certezas e
crenças são abaladas por descobertas que abrem o horizonte de novas realidades.
Isso acontece desde que o
explorador Francisco de Orellana combateu guerreiras invictas ao navegar por um
rio que no futuro receberia o nome delas: Amazonas. Depois ninguém mais as
combateu, mas o rio e a floresta continuaram cenários de combates e lendas. Calvo
narra uma irrealidade amazônica que parte das “três metades” e chega ao máximo
possível para um estudioso: cruzar dados sobre a presença e os interesses
humanos na região, a história de lutas e tragédias.
Cesar Calvo nasceu em 1940, em plena
Marcha para o Oeste da ditadura Vargas, que pretendia impor a soberania
nacional na região. Como os cientistas que vasculham a Amazônia em busca de
respostas, morreu longe de conhecer por inteiro a realidade regional. E até hoje
o governo continua de orelha em pé diante de ameaças reais ou imaginárias à
soberania nacional numa região transnacional. É impossível calcular quantas
novas “metades de Ino Mox” vão se apresentar aos cientistas se não forem
desestimulados de estudar a região.
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Pontapé inicial
O pontapé inicial para reduzir a
criminalidade no País foi dado pelo ministro da Justiça Sérgio Moro, ao
transferir e trancafiar os principais chefões do crime organizado nas
penitenciárias federais do País localizadas em Mossoró (RN), Porto Velho (RO),
Catanduvas (PR), Campo Grande (MS). Desta forma se reduz drasticamente os
contatos de fora com os poderosos chefões.
Em Rondônia
Em Rondônia, Acre e Amazonas,
estados detentores de fronteiras com os países
principais produtores de drogas, é essencial que a justiça brasileira tenha
como objetivo asfixiar o narcotráfico, na fonte, ou seja, nas divisas com a
Bolívia, Peru e Colômbia. Como se sabe, 70 por cento da criminalidade amazônica
é relacionada com o tráfico de drogas e de armas.
Antros perdulários
Conclui-se que a omissão da
população, das lideranças políticas e demais segmentos da sociedade tem tudo a
ver com medidas tomadas pelo governo federal goela abaixo, como foi o brutal
aumento de energia anunciada pela Aneel em nosso estado. Todo mundo sabia que sucessivas
gestões da Caerd, Beron e Ceron eram perdulárias, antro de marajás e fantasmas,
causando graves prejuízos a população.
Até quando?
A disputa de pontos de venda de
drogas em Porto Velho – são centenas delas desde as cracolândias do centro
histórico as avenidas da Zona Leste – tem causado disputas sangrentas entre as
facções do narcotráfico. As pelejas são feitas a bala e todo o final de semana
temos corpos de jovens, entre 16 a 25 anos baleados e estirados no chão. Até
quando?
A modernidade
Esta longe o tempo em que a
prostituição se praticava em lugares distantes, as chamadas casas da luz
vermelha. Em Porto Velho, existia a Zona do Roque, a céu aberto, com milhares
circulando e se colocando a disposição. Hoje as garotas de programa usam a
internet e através das redes sociais atendem os clientes, motorizadas,
preferencialmente com Biz. É coisa de Louco!
Via Direta
*** O ano de 2019, começa como nos anos anteriores, com vereadores de
Rondônia viajando para Brasília em “busca de recursos” e sempre voltando de
mãos abanando *** È a farra de
diárias, a velha maneira de fazer política neste estado *** No caso dos prefeitos as viagens a capital federal são mais do que
justificadas, inclusive pela necessidade da liberação de emendas parlamentares
de deputados federais e senadores *** Porto Velho se transformou numa
imensa igapó e assim deve continuar até o final de março.
Os guerreiros estão em pé de guerra com as machadinhas afiadas
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