Terça-feira, 21 de maio de 2019 - 12h41
Depois da aguerrida campanha
movida no Sudeste contra a Zona Franca de Manaus não é exagero dizer quer a
Amazônia está sob ataque. Difícil não entender também como parte da ofensiva a
derrota da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) pelo domínio
“ponto amazon” na internet para a poderosa varejista estadunidense Amazon, imposta
pela Icann, organização que designa endereços e números na rede.
A Amazônia não deixa ninguém
indiferente. No calo, no cotovelo ou na consciência, o peso do substantivo “Amazônia”
na agenda global é impactante, seja para os caricatos, mas assustadores
ecoterroristas, interesses ilegais em madeira e minérios, os ambientalistas
profissionais, em afirmar sua soberania na região e cidadãos preocupados com a
destruição causada pelos rigores climáticos.
A má imagem do Brasil no mundo
abriu um flanco largo para ataques, sobretudo depois que o ministro do Meio
Ambiente, Ricardo Salles, mexeu com o vespeiro do Fundo Amazônia, irritando
autoridades europeias, cujas doações robustecem o FA. Complicador a mais, a
chefe do departamento de meio ambiente e responsável pelo fundo no BNDES,
Daniela Baccas, foi afastada do cargo.
............................................
As queixas
Prefeitos tem se queixado do Fundo
de Participação dos Municípios-FPM, cuja fatia de leão no estado é destinada a
P. Velho. Como os percentuais são rateados de acordo com a população dos
municípios, com o Censo 2020 muitas dúvidas serão sanadas. Lembrando que a
população da capital é superior a das cinco principais cidades do interior
juntas, casos de Jipa, Ariquemes, Vilhena, Cacoal e Jaru
O crescimento
De antemão é possivel projetar que
alguns municípios deverão aumentar a participação no rateio do FPM. São os
casos de Buritis e Machadinho, no Vale do Jamari e Nova Mamoré, no Vale do
Guaporé, cujas regiões receberam levas de migrantes na última década, como
novas fronteiras agricolas, enquanto cidades da Zona da Mata, Cone Sul e
Central perderam contingentes.
Nome aos bois
Num jogo de cena medonho, o senador
Omar Azis (PSD-AM) exige do presidente Jair Bolsonaro que detalhe os políticos
e partidos envolvidos no esquema “toma lá, da cá”. Ora, o próprio partido de
Azis há muito tempo, desde os idos de Dilma e Temer se comporta desta maneira.
E quanto à relação dos parlamentares que pedem propinas é mais fácil relatar os
que não estão pedindo. São raros.
Lula Livre
Os petistas de Porto Velho já estão
entusiasmados com a “Caravana Lula Livre” inciada pelo presidenciavel Fernando
Haddad, que começa a percorrer a partir desta quinta-feira o Norte do país. Inicialmente
estão projetadas visitações para animar a militância em Manaus, Santarém e
Belém. Em Porto Velho e Rio Branco, onde Hadadd levou pau, ainda não tem datas
definidas.
Aquelas fitas...
E o caso das gravações propineiras?
Quem teve acesso à parte dos conteudos (envolve nove políticos pilantras
buscando vantagens) relata que os pedidos de negócios foram nas áreas de: 1-
Saúde (compra de remédios) 2- Alimentação (produção e entrega de marmitex), 3 -
lavagem de roupas para hospitais 4- fornecimento de gás 5- obras de infraestrutura
(estradas) 6-Vigilância 7-Cota de cargos comissionados.
Via Direta
*** Ainda me reportando ao caso das gravações, teve político se apresentando
como representante de terceiros ***
Não é de espantar porque existe tradição por aqui até de deputado chantagear deputado
por causa de obras *** Trocando de saco
para mala: políticos derrotados e que perderam cargos nas eleições passadas,
passaram a condição de aspones, mas voltam à luta em 2020 disputando a vereança
e prefeituras *** A urbanização do Complexo Madeira Mamoré é um belo passo
para a revitalização do centro histórico.
Junho começa com uma série de especulações e balões de ensaio para as eleições
Leite sem vacaEm todos os sentidos, do pessoal ao empresarial, quem não acompanhar o progresso da ciência será atropelado, arriscando-se a chegar a
Marcos Rocha teve a eficiência garantindo os melhores indicativos para a economia
Anda ou fica no caminhoSó há um caminho possível para quem quer se dar bem ou pelo menos sobreviver no mercado, considerando as mudanças rápidas qu
Lideranças políticas do interior do estado armadas até os dentes
Vigiar e pagarSe uma vigarice com dados for possível, ela será feita, de acordo com a Lei de Murphy, que deveria ser só uma brincadeira, mas ficou
Carteis de drogas tomando conta novamente de Rondônia
O barato sai melhorEm séculos de devastação, só alguns poucos naturalistas alertaram para a necessidade de preservar a biodiversidade, como Alexand