Quarta-feira, 22 de janeiro de 2020 - 09h51
Vai
muito além da notícia em si a informação – excelente – de que o monitoramento
do nível dos rios do Amazonas passará este ano a ser feito com mapas de
altíssima resolução. A identificação imediata e precisa de áreas afetadas
agiliza a emissão dos sinais de atenção, alerta e emergência, abrindo a
possibilidade de empregar a mesma tecnologia em outras aplicações. Além da
observação do meio ambiente, para a obtenção de dados mais exatos sobre a
verdade florestal.
Sempre
repetido pelo presidente Jair Bolsonaro, o conceito de que é preciso conhecer a
verdade, conhecimento que por sua vez será libertador, encerra o fato
importante de que se libertar da ignorância já é muito quando se trata de
conhecimento e verdade. Estudando detidamente o que as palavras querem dizer,
em seu sentido mais amplo, é uma exortação à pesquisa científica, instrumento de
busca da verdade, e ao aproveitamento das verdades descobertas, ou seja, dos
avanços tecnológicos.
O
mapeamento bem definido propiciado pela tecnologia emprega drone e GPS de
altíssima precisão. Exibindo como se fosse a olho nu informações como a
situação das zonas de risco passíveis de alagamentos, dispensável dizer que
essa conquista será também importante para a segurança da região. Insegurança e desastres ambientais são duas
“neuras” amazônicas. A tecnologia traz bons remédios para elas.
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Pau na Energisa
Em
ano de eleição, os políticos procuram alguém para malhar. A Energisa, por
exemplo, que já nasceu desgastada com a herança da Ceron e está ameaçada de expulsão
no vizinho estado do Mato Grosso. Em Rondônia a
empresa será a grande bandeira de
malhação da classe política na campanha eleitoral. A Assembleia Legislativa de
Rondônia fez até CPI que não deu resultado nenhum, já que como se sabe quem
decide sobre as tarifas de energia é a Aneel.
Policia Rural
Baseados
na experiência bem sucedida do estado de Goiás com a criação da Policia Rural
para combater o roubo de gado, maquinário e defensivos agrícolas, outros
estados – na Amazônia o Acre começa a se organizar – trabalham com audiências
públicas visando implantar o modelo. Os estados de Rondônia e Acre estão seriamente atingidos
com a mesma criminalidade no campo que Goiás e Mato Grosso.
Velha estratégia
O
partido Aliança pelo Brasil, do presidente Jair Bolsonaro usa a mesma
estratégia dos antigos raposões da política brasileira: quando a legenda se
desgasta, como é o caso do PSL mais sujo do que poleiro, muda de nome, ou então
se afasta da agremiação política que vira bode de bicheira. Foi assim que a
Arena se cindiu com o PFL, que depois virou PDS, que o MDB se dividiu para o
surgimento do PSDB. Este ainda concebeu o PSD como filhote. O Aliança está
virando uma filia do PSL.
Onda de execuções
Em
2019 os estados de Rondônia, Acre e Amazonas vivenciaram uma verdadeira onda de
execuções e o ano 2020 que está apenas no início já começa mostrando o mesmo
cenário sanguinolento. Mais de 70 por cento de todos os casos de criminalidade
na Amazônia está relacionada com o tráfico de drogas. Os cartéis tomaram conta
dos estados da Amazônia e raramente os políticos tem coragem de discursar contra
os cartéis poderosos.
A inauguração
Entusiasmados
com a ponte sobre o Abunã quase concluída –faltando apenas aterros e artes
finais – os políticos do Acre se precipitaram e “inauguraram” a obra no ano
passado, instalando uma monumental bandeira Acreana, passando por cima do presidente
Jair Bolsonaro e do governador Marcos
Rocha de Rondônia, onde fica sediada a ponte. Prudência e caldo de galinha, não
fazem mal a ninguém ainda mais sobre datas de inaugurações de obras públicas.
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Via Direta
*** Nos bastidores as empresas interessadas
em assumir o controle do sistema de transportes coletivos em Porto Velho falam
numa nova tarifa de R$ 4,60 *** O preço é
quase semelhante a quantia do marmitex
popular vendido para o povão em algumas avenidas da capital rondoniense *** O desgaste da gestão do prefeito Hildon
Chaves nesta estação das chuvas – mais causada pelas alagações históricas – pode adiar seus projetos *** Mas se desistir da reeleição, virá quente e
fervendo em 2022 para concorrer um cargo à Câmara Federal que era seu principal
objetivo quando ingressou na política ***
Seguem os desbarrancamentos no Rio Madeira com o fenômeno das terras caídas ***
Todo cuidado é pouco e tanto os pescadores
como a população ribeirinha e
bairros as margens do Madeirão devem agir com prudência evitando os pontos mais
perigosos.
Lideranças políticas do interior do estado armadas até os dentes
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