Terça-feira, 2 de novembro de 2010 - 06h55
A candidatura do ex-prefeito de Ariquemes, Confúcio Ayres de Moura, ao governo do estado começou a ser desenhada ainda na sua reeleição a prefeitura há quase dois anos, quando fez 73 por cento dos votos, o recordista das eleições municipais de 2008. Confúcio constatou naquela oportunidade o sentimento de Ariquemes e da região do Vale do Jamari, que jamais tinha elegido um governador (como já tinha ocorrido com Ji-Paraná e Rolim de Moura) e foi embalado por este mote que ele começou a montar sua postulação. Bem postado no Vale do Jamari e na Bacia Leiteira de Jaru, ele começaria sua decolagem tendo possíveis adversários poderosos.
Não foi fácil chegar à homologação do seu nome na convenção de junho. Existiam dois outros pré-candidatos no partido, os ex-prefeitos Sueli Aragão (Cacoal) e Melki Donadon (Vilhena). Para definição do candidato foram realizadas prévias que ele ganhou com ampla vantagem e ainda existia uma desconfiança generalizada que alguns clãs políticos regionais radicados no seu partido faziam jogo duplo com os governistas
Mesmo assim parte do partido ainda queria uma composição com o PT, tendo o prefeito Roberto Sobrinho da capital como cabeça de chapa. Confúcio só conseguiria convencer a militância do partido da viabilidade da sua candidatura quando começou a crescer bem na capital. Com isso atraiu o apoio de grandes aliados ainda no primeiro turno, como o senador Acir Gurgcz (PDT-RO) e do ex-governador José Bianco (DEM), prefeito de Ji-Paraná.
Com a vitória no primeiro turno em 31 de outubro as portas ficaram escancaradas para outro resultado consagrado neste segundo turno, com as adesões do candidato dissidente da base governista, o tucano Expedito Júnior, o PT de Eduardo Valverde e o PSB de Mauro Nazif e Jesualdo Pires. Impulsionado como um foguete por uma coalizão suprapartidária desta envergadura, Confúcio Moura chega ao governo sinalizando com uma administração moderna e inovadora, como a que desenvolveu na sua amada Ariquemes.
E será agora, já na montagem de sua equipe de governo, durante o período de transição, onde o ex-prefeito já terá condições de mostrar suas qualidades de administrador e de político conciliador, marcas registradas desde o inicio a sua trajetória em Rondônia.... Clique e Leia a coluna "Sem Papas Na Língua" do jornalista de Opinião Carlos Sperança.
Fonte: Carlos Sperança - [email protected]
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