Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019 - 14h01
As intenções americanas
“O Brazil não conhece o Brasil”,
diz o primeiro verso da canção Querelas
do Brasil, de Maurício Tapajós e Aldir Blanc, gravada em 1978. Quatro
décadas depois, o desconhecimento continua. Ao pretender usar a Amazônia para
seus propósitos, no caso da Venezuela, os EUA acharam que o apoio do Brasil ao
EUA bastaria para que suas forças militares
penetrassem no país vizinho em mais uma aventura bélica estadunidense.
Conhecessem melhor o Brasil,
saberiam que a intenção de usar nosso território para seus objetivos
particulares iriam esbarrar nos militares brasileiros, que unem nacionalismo,
respeito à Constituição e aos princípios internacionais consagrados no âmbito
da ONU.
Nem os EUA nem os próprios
brasileiros conhecem o Brasil. Relatório do Instituto Centro de Vida aponta que
volume reduzido de dados da Amazônia está disponível para consulta: menos de
terça parte do pouco que já foi possível saber sobre a desafiadora realidade
amazônica.
Além de saber pouco e
disponibilizar menos ainda o que já sabem, as autoridades transparecem a
intenção de ocultar o conhecimento, já que apenas 53% dos pedidos de
informações públicas feitos via Lei de Acesso à Informação foram respondidos
dentro do prazo e de forma satisfatória.
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Operação de guerra
As famílias dos soldados do
Exército envolvidos na operação de guerra para garantir a segurança do presídio
federal de Porto Velho, que como se sabe é ameaçado de invasão por forças
mercenárias de resgaste do crime organizado estão preocupadas com o isolamento
criado pela corporação. Os contatos pessoais têm sido restritos e vigiados, até
como a entrega de roupa, bolachas, etc.
Os trapalhões
Mesmo com filhos trapalhões e com
alguns ministros avoados, os dois primeiros meses de gestão do presidente
Bolsonaro, repleto de idas e vindas e prejudicado pelos cuidados hospitalares
que foi obrigado a seguir em virtude da facada no bucho, não foram tão afetados.
Têm um porta-voz seguro e um vice-presidente moderado para ajudar. Vamos ver
como Bolsonaro vai se comportar na
articulação com o Congresso depois do carnaval.
A comunicação
Sem o carisma, a liderança e a
capacidade de articulação de ex-governadores, como Ivo Cassol (PP) e Confucio
Moura (MDB), o atual governador Marcos Rocha (PSL) completa dois meses de
gestão organizando a equipe e compondo os quadros da sua administração. No
entanto, ainda se constata visiveis deficiências no campo da comunicação com a
população e na esfera de relacionamento com a classe política.
Toma lá, dá cá!
O presidente Jair Bolsonaro e os
governadores do PSL já se obrigam ao velho esquema do toma lá, dá cá, na mesa
das negociações com congressistas e nas assembléias legislativas com deputados
estaduais. Trata-se da liberação de recursos de emendas parlamentares, como
moeda de troca para a aprovação de projetos de interesse do Paácio do Planalto
– caso da reforma da Previdencia - e nos estados com governadores.
O prestígio
Em Brasília, o deputado federal Mauro Nazif
(PSB) que não foi bem como prefeito em Porto Velho, vai recuperando o
prestígio, agora como legislador voltado às causas rondonienses. Nazif sempre
trabalhou bem no Legislativo e os seguidos mandatos como vereador, deputado
estadual e federal comprovaram sua eficiência. Mas o povão queria conferir como
ele seria no Executivo e se deu mal.
Via Direta
*** Com todo cuidado, o governador de Rondônia Marcos Rocha segue alinhando
uma base confiável na Assembléia Legislativa *** Vamos ver como se comportará na condição de domesticador de
serpentes *** Em Ji-Paraná começam as
articulações para a sucessão do prefeito Marcito Pinto (PDT) *** Também em
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tratativas para disputar a prefeitura local.
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