Sábado, 25 de outubro de 2014 - 06h25
A blitz tucana
O PSDB e partidos aliados se uniram num grande esforço, para encerrar a campanha do candidato Expedito Junior em Porto Velho, aonde o representante da oposição perdeu de virada no primeiro turno. A mobilização é enorme e a medida despertou um clima de confiança na militância da passarada.
A blitz da oposição ocorre para fazer frente à chamada onda amarela, que sustenta a postulação a reeleição do governador Confúcio Moura, que aproveita da ausência das forças oposicionistas no interior – quase toda estrutura foi transferida para Porto Velho – para ampliar a vantagem do primeiro turno.
Mesmo com toda mobilização oposicionista, o PMDB é favorito para as eleições de amanhã. O partido é o que mais elegeu governadores desde a criação do estado: Jerônimo Santana (86), Valdir Raupp (94) e Confúcio Moura (2010). Oswaldo Piana (90), José Bianco (98) e Ivo Cassol (2002 e 2006) foram eleitos por outras siglas.
Rondônia elege seus governadores pelo voto direto desde 1986. Até então eram nomeados pelo regime militar, exceto Ângelo Angelim (PMDB), aprovado pela ALE e homologado no Congresso Nacional.
“O PMDB elegeu mais governadores
desde a primeira eleição em 1986”
Pacote anti-rebeliões
O governo do Paraná, preocupado com as constantes rebeliões de presos no estado acaba de lançar um pacote de medidas para endurecer o jogo contra os constantes motins mos presídios. Além de montar um Comitê de Planejamento e Monitoramento de Presos, os paranaenses proibiram a transferência de detentos para outras unidades prisionais e obrigaram as operadoras de telefonia, sob pena de multas, a bloquear os celulares nas penitenciárias.
Tudo foi decidido a partir de pesquisas sobre o comportamento dos marginais nas penitenciárias do estado. Ocorre que dos 23 motins realizados no Paraná, 22 foi motivado pela exigência de transferências. No tocante aos celulares, em quase 4 anos, foram apreendidos mais de 13 mil nas varreduras desenvolvidas pelas celas.
A grande verdade, é que em muitos estados, são os presos que controlam os presídios, como foi constatado recentemente no Maranhão, no Complexo de Pedrinhas.
O que acontece no Paraná é uma tentativa do governo do estado retomar o controle da situação num estado, que tem a penitenciária central de Piraquara, um inferno semelhante ao Urso Branco (RO) e Pedrinhas (MA).
"Os paranaenses jogam duro
para tentar controlar os seus presídios"
A nossa recuperação
Ao final da elaboração do Plano Integrado de recuperação de Porto Velho, montado em parceria entre a prefeitura da capital e o governo do estado, concluiu-se que seriam necessários recursos na ordem de R$ 5 bilhões em infra-estrutura e em medidas de contenção as enchentes na orla do Rio Madeira.
Passado o auge do ciclo das usinas, agora com a arrecadação em baixa, a prefeitura e o governo buscam na esfera federal auxilio para tocar as obras emergenciais necessárias. Nos distritos, ainda sobre os escombros deixados pela cheia histórica do Rio Madeira, os ribeirinhos vão voltando aos poucos. Alguns até conseguiram plantar hortaliças, reiniciar a criação de galinhas, porcos e caprinos. Outros ainda estão à espera da construção de unidades habitacionais com a transferência dos distritos para uma região mais segura.
Porto Velho ainda não se recuperou da grande cheia e existe o temor da população ribeirinha, tanto no interior como dos moradores que residem na zona urbana, às margens do Rio, que uma próxima aconteça no inicio de 2015.
“Existe um forte temor
de uma nova cheia
junto à população ribeirinha”
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