Terça-feira, 24 de janeiro de 2012 - 08h29
Nestes 32 anos que resido em Rondônia sou testemunha ocular de grandes saltos de crescimento do município de Porto Velho que comemora 97 anos de instalação neste dia 24 de janeiro. Seja no ciclo do ouro nos anos 80, quando o Estado foi criado e tivemos a construção da Usina Hidrétrica de Samuel e a pavimentação da rodovia Marechal Rondon, a BR-364 hoje denominada rodovia JK, como nos dias de hoje, com a construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, a capital rondoniense deu pulos enormes de crescimento.
No final dos anos 80 Porto Velho chegou a crescer 11 por cento ao ano. Nos dias atuais seria o equivalente a incorporar a nossa cidade que uma Pimenta Bueno a cada doze meses. Com tanta migração, ficou impossível os prefeitos acompanharem as demandas sociais existentes. Aliás, mesmo bem aquinhoado de recursos, até hoje, Roberto Sobrinho não conseguiu dotar a cidade da infra-estrutura que ela merece. Chegamos aos 97 anos padecendo com abastecimento de água, com uma rede de esgoto quase inexistente, com casos em saúde e colapso na segurança e com um dos menores índices de desenvolvimento humanos –IDH das capitais brasileiras.
Por conseguinte, mesmo com recordes na pavimentação pelo prefeito atual, a instalação do sistema de macrodrenagem em bairros populosos, a capital ainda vai penar muito para atender as necessidades básicas, já que todo inverno Porto Velho se transforma num grande igapó, com tantas alagações.
Mas ao mesmo tempo em que ainda lutamos por uma melhor qualidade de vida, entramos na era de grandes shoppings, dos viadutos e estamos testemunhando o nascimento de um dos mais modernos centros cívicos do país, no Bairro das Pedrinhas. A antiga região da Esplanada das Secretarias, hoje é um moderno cartão postal de Porto Velho e de Rondônia: Lá foram erguidos o centro administrativo (em fase de conclusão), modernos edifícios dos tribunais e também vai abrigar a nova sede da Assembléia Legislativa e o teatro estadual.
Somos quase 450 mil habitantes, estamos nos aproximando dos 300 mil eleitores. Porto Velho é a quarta cidade mais populosa da Amazônia – perde apenas para as metrópoles Manaus, Belém e o município de Ananindeua (PA) – e continua crescendo a taxas que impressionam, se equiparando atualmente a capitais mais tradicionais em termos demográficos, como Florianópolis (SC) e Vitória (ES).
Foto: BETO RAMOS
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