Segunda-feira, 19 de maio de 2025 - 08h20
É
impossível prever o futuro, embora alguns modelos de Inteligência Artificial
ajudem a fazer projeções amplas baseadas em dados disponíveis. Mais fácil, até
onde é possível resgatar dados antigos, é investigar o passado para verificar
em que condições ocorreram as mudanças positivas ou negativas de lá para cá. O
avanço da ciência já permite estudar o passado para além das marcas
superficiais deixadas pelos antigos trogloditas e animais pré-históricos com seus
ossos e sinais visíveis.
É
possível que muitas respostas sejam encontradas em cerca de dois mil tubos
plásticos contendo amostras do subsolo profundo da Amazônia em vias de seguir à
Universidade de Minnesota (EUA), que possui um laboratório capaz de ler a
história antiga da nossa floresta. Essa atividade faz parte do Projeto de
Perfuração Transamazônica, do qual participam cientistas de 12 países.
Com
escavações que alcançaram quase mil metros solo abaixo, os pesquisadores têm a
pretensão de ter em mãos os segredos de 25 milhões de anos de história da
Amazônia. Essa notícia não constitui uma grande novidade, apesar de sua
importância, já que o laboratório especializado da Universidade de Minnesota já
trabalha com dados coletados no Acre desde 2023.
Dados,
aliás, que já permitem cravar que o Rio Amazonas começou a se formar há cerca
de 11 milhões de anos em condições que o identificam como “filho” da formação
dos Andes.
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A peleja 2026
Na
coluna de hoje, algumas pinceladas sobre a disputa pelas oito cadeiras a Câmara
dos Deputados nas eleições do ano que vem, já se sabendo que que os deputados
Silvia Cristina (Ji-Paraná) vai disputar o Senado, que Mauricio Carvalho (Porto
Velho) vai ceder a candidatura para a mana Mariana Carvalho, que Lucio Mosquini
(Ouro Preto do Oeste) almeja uma cadeira ao Senado, que Fernando Máximo (Porto
Velho) está de asas crescidas para uma cadeira ao Senado ou até mesmo o governo
do estado, que Lebrão (São Miguel) dificilmente conseguirá a reeleição, mesmo
protegido pelo Congresso, já que foi cassado e está mais sujo do que poleiro.
Por tanto, a renovação da casa de leis será enorme.
Em Porto Velho
A
peleja em Porto Velho ao legislativo federal vai ser empolgante. Já há quem
diga, diante das primeiras sondagens, que o comunicador Everton Leoni desponta
muito bem nesta peleja. Que o MDB deve se unir para a eleição da juíza Euma
Tourinho e que nomes novos, oriundos da Câmara de Vereadores da capital, como
Sofia Andrade, que criticava os antigos vereadores e se elegendo se tornou a
maior ovelha de todos, depois de conseguir benesses do Prédio do Relógio e
nomes em ascensão como Marcio Pacele, Fogaça e Breno Mendes. Neste rol, alguns podem
optar pela disputa de cargos a Assembleia Legislativa. Novas lideranças? Estou
garimpando com uma lupa...
No Cone Sul
No
Cone Sul, região polarizada por Vilhena, contando com três deputados estaduais
– Rosangela Donadon, Luizinho Goebel e Ezequiel Neiva – o desafio é voltar a
eleger um deputado federal nas eleições do ano que vem. A região já contou com
deputados federais combativos, casos de Reditário Cassol e Arnaldo Lopes
Martins, além de Natan Donadon, que teve seu mandato cassado, mas já com os direitos
políticos recuperados para o pleito 2026. O divisionismo entre os principais
clãs políticos da região tem impedido de melhorar sua representatividade na Câmara
Federal. Novamente os três principais clãs políticos regionais terão
postulantes para a esfera federal.
Na região do café
Na Região
do Café, cujo principal polo regional é Cacoal, quarto maior colégio eleitoral
do estado, também a questão da representatividade federal tem sido preocupante.
A região já teve deputados federais atuantes, mas enrolados com a justiça, casos
de Jabes Rabelo e Nilton Capixaba. Na eleição de 2022 raspou na trave para
eleger representantes para a esfera federal, com a estupenda votação de Joliane
Fúria (PSD) que acabou na suplência da atual legislatura. Joliane volta a
disputa em 2026, tendo como concorrentes Jaqueline Cassol e Luís Claudio com base
eleitoral em Rolim de Moura.
Na região central
Com
a atual representante de Ji-Paraná e região, a deputada Silvia Cristina (PP),
já empenhada em disputar uma cadeira ao Senado ficou aberta a peleja por
cadeiras a Câmara dos Deputado na BR, já que também o deputado federal Lucio
Mosquini (MDB), de Ouro Preto do Oeste/Jaru almeja disputar o Senado ou até mesmo
o governo estadual. Com isto alguns nomes de alta densidade eleitoral já estão
em campo para o certame, casos dos ex-prefeitos Jesualdo Pires, Isau Fonseca e do
deputado estadual Laerte Gomes, que foi o deputado estadual mais votado nas eleições
de 2022.
No Vale do Jamari
O
Vale do Jamari, cujo polo regional é Ariquemes, é a segunda região mais
populosa do estado e tem condições, se unindo de eleger dois deputados federais.
Já tem na Câmara Federal, o ex-prefeito Thiago Flores – que foi um excelente
prefeito e deputado nem tanto – e o o ex-vereador Rafael Fera, suplente de
deputado federal e ainda em condições de assumir o mandato do fora-da-lei Eurípedes
Lebrão, aquele das propinas de empresa de coleta de lixo filmadas e divulgadas,
é um nome em ascensão. A região ainda tem o ex-senador Ernandes Amorim, aquele
que foi um grande defensor dos oprimidos em Rondônia e que hoje se transformou
num capitalista selvagem, renegando a origem socialista
Via Direta
*** O Senado poderá votar ainda durante
a semana a chamada PEC das guardas municipais, regulamentando o funcionamento
deste importante organismo nos municípios *** Em Porto Velho, a Câmara dos Vereadores
já aprovou guarda municipal que será destinada a proteger o patrimônio público,
reforçando a segurança da população *** A viagem milionária do diretor do Detran
Sandro Rocha e de sua comitiva para a Europa ainda repercute negativamente na
política e também gera desgastes ao governador Marcos Rocha *** É cobrado
um posicionamento do mandatário, já que o abuso do erário foi efetuado pelo seu
irmão mais novo, diga-se de passagem pré-candidato a deputado estadual. Imaginem
se o cara se elege...
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