Porto Velho (RO) sábado, 7 de junho de 2025
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Carlos Sperança

Perigos à espreita e a faísca atrasada


Perigos à espreita e a faísca atrasada - Gente de Opinião

Perigos à espreita

É preciso desconfiar de qualquer onda de propaganda negativa contra as Forças Armadas. Livres do vírus da polarização que divide e enfraquece a Nação, cabe-lhes o papel mais difícil nessa época em que os crimes ambientais e o terrorismo se confundem em crimes simultâneos de lesa-pátria e lesa-humanidade.

É imenso, difícil de dimensionar objetivamente, o desafio posto diante do novo chefe do Comando Militar da Amazônia, general Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, considerando a onda de violência na região. Atribuída à presença do Primeiro Comando da Capital (PCC), visto como a força por trás do entrelaçamento de crimes que desafiam as autoridades, na verdade ela tem uma longa história e variadas origens.

Como se isso já não fosse grave o bastante, o Brasil corre contra o tempo para evitar que uma nova epidemia, com a piora das condições climáticas, venha se enlutar a humanidade. É sabido que alguns dos piores vírus que afetaram seres humanos vieram de morcegos, e o Brasil ainda está longe de conhecer e estudar a ampla variedade desses animais, que ao ser alcançados por pessoas desprotegidas podem desencadear um contágio inédito.  

Bandidos confiantes na impunidade e a biodiversidade ainda longe de ser conhecida e bem aproveitada são desafios que civis e militares, unidos e livres da desastrosa polarização político-eleitoral, precisam enfrentar com energia e rapidez.

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Faísca atrasada

Depois de um tempão com os usuários de transportes coletivos em Porto Velho pagando a maior tarifa do país, a razão de R$ 6,00 os vereadores da capital –e ainda assim só uns quatro ou cinco dos 21 – resolveram questionar a empresa concessionária JTB e o recebimento de subsídios de cerca de R$ 3 milhões mensalmente para dar conta do atendimento do combalido sistema na capital rondoniense. Entendo que a necessidade faz o sapo pular e por isto, com as eleições municipais no ano que vem, e diante de uma forte concorrência os edis já se preocupam com assuntos de interesse da comunidade. Mas cedo ou tarde, a população agradece a Câmara por tratar deste incomodo.

Bons quadros

Não é por falta de bons quadros que o PT rondoniense não teve acesso a cargos do primeiro e segundo escalão do governo Luís Inácio Lula da Silva. Afinal, temos o ex-deputado federal Anselmo de Jesus, a ex-senadora Fátima Cleide, o ex-deputado federal Eurípedes Miranda e tantos nomes egressos da militância combativa do partido em nosso estado. Provavelmente a razão do esquecimento é o vexame urnas, pois em Rondônia ocorreu uma das três maiores vitórias do ex-presidente Jair Bolsonaro, que mesmo perdendo a eleição no País fez barba, cabelo e bigode em solo rondoniense.

Curso de Medicina

Enquanto os cursos de medicina em Rondônia, Acre e Amazonas podem passar dos R$ 10 mil de mensalidade nas faculdades particulares, no Paraguai o custo é de R$ 2 mil. Por este motivo cursar medicina no Paraguai tem se tornado opção a centenas de famílias rondonienses, acreanas e amazonenses nos últimos anos. O acadêmico pode residir em Foz do Iguaçu, atravessar a ponte e estudar no pais vizinho. Estima-se que 40 mil brasileiros adotaram esta opção e estejam desenvolvendo seus estudos no Paraguai, país atualmente com uma fatia enorme de brasileiros se dedicando ao agronegócio na região de fronteira.

O esquecimento

 Humberto Guedes, um dos governadores mais importantes na transformação do território federal em estado tem sido relegado ao esquecimento. Todas as homenagens foram direcionadas a Teixeirão, com denominação de cidades, bairros, alvo de estatuas e monumentos, enquanto o ex-governador Humberto Guedes, responsável pela maior parte da estrutura montada no território tem sido esquecido pela classe política através dos anos. Infelizmente é assim na política, papagaio come milho e periquito leva a fama. Infelizmente os méritos de Guedes caíram no esquecimento.

A cobrança

O senador Jaime Bagatoli (PL-RO) cobrou das esferas federais, durante audiência da Comissão de Infraestrutura do Sendo na semana passada, recursos para o sistema de saneamento básico de Rondônia e da Amazonia, uma das regiões mais prejudicadas pela omissão do governo federal nas últimas décadas. Como resultado desta omissão, Porto Velho é uma das capitais com menor índice de abastecimento de água encanada e de coleta de esgoto. A bancada federal precisa se unir nesta bandeira, pois Porto Velho e Macapá são as duas capitais mais terceiro-mundistas, com as fezes pululando nas ruas pela falta de coleta e tratamento de esgoto.

Via Direta

*** Bisbilhotando pelo Rio Madeira ontem constatei que nosso Madeirão baixou o nível rapidamente. Indicio de seca das bravas na temporada. Não demora e o lençol freático também descerá em PVH obrigando o aprofundamento dos poços caseiros *** Vamos para as eleições municipais de 2024 com 31 partidos. O Brasil é realmente uma casa da mãe Joana em termos partidários e de rapina de recursos do fundo eleitoral *** Unidos para explorar o turismo o governo do estado e a prefeitura de Porto Velho lançam projetos esquecendo de uma parte básica que é o atendimento no comércio lojista, bares e restaurantes aos turistas *** Tudo quase limpinho no Complexo Madeira Mamoré para início das atividades. E os urubus seguem fazendo morada por lá, no Cai Agua.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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