Quarta-feira, 25 de janeiro de 2023 - 08h25
No
Sul do Brasil crescem as evidências de que as estiagens mais prolongadas e rios
secando têm origem no desmatamento amazônico, o que torna necessária uma
força-tarefa nacional para enfrentar as interações climáticas negativas que
também resultam em deslizamentos de terras e fenômenos correlatos.
Como
se isso não bastasse, recente edição da revista Nature Climate Change conta que
o desmatamento na Amazônia também está influenciando o clima no Tibete, a mais
de 15 mil quilômetros de distância. Esse dado surpreendente, além de
internacionalizar o desmatamento no Brasil para uma dimensão transcontinental,
vem reforçar a teoria da bifurcação de Hopf aplicada em aspectos ambientais. Quanto
mais se estuda a ocorrência de fenômenos extremos na atmosfera, mais as
relações entre crimes ambientais e complicações climáticas se mostram
consequências da prevaricação, da sabotagem e da atemorizante cumplicidade
entre agentes públicos e piratas.
Mesmo
tendo muitos esqueletos no armário provenientes de erros no passado, o governo
Lula 3 precisa ir além de reforçar os compromissos do Estado brasileiro com o
mundo no sentido de zerar o desmatamento ilegal e tornar acessível ao bolso a
noção de que é possível triplicar a produção agropecuária sem derrubar uma só
árvore. Todos já sabem que isso é possível, mas o dinheiro da preservação
precisa chegar já às contas dos povos da floresta.
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A comemoração
Os
prefeitos brasileiros estão comemorando a decisão do ministro Ricardo Lewandowiski
do Supremo Tribunal Federal-STF que
suspendeu a medida normativa do Tribunal de Contas da União-TCU que determinava
a utilização dos dados populacionais do censo demográfico de 2022 - que
ainda não foi concluído – para efeito de distribuição dos recursos do Fundo de
Participação dos Municípios-FPM. Era uma luta da Confederação Nacional de Municípios-CNM
e em termos de Rondônia da Associação Rondoniense de Municípios-AROM que brigavam
contra os critérios adotados pelo TCU. Agora, valem os dados de 2018 e ninguém
perde nada.
Em Rondônia
No
Estado de Rondônia eram 24 municípios prejudicados no rateio do FPM por conta
de um censo demográfico que ainda não foi concluído e que ameaça entrar em fevereiro
para seu término. Pequenos e médios municípios têm extrema dependência dos recursos
do Fundo de Participação dos Municípios para sobreviverem ainda mais com o novo
reajuste concedido pelo governo Lula aos professores cuja medida tem causado
revolta do municipalismo já que as entidades de classe afirmam que a maioria
das municipalidades não está em condição de pagar o novo piso para a educação.
A recondução
O
PDT é um dos partidos da base aliada do presidente Luís Inácio Lula da Silva
alinhados ao projeto de reeleição ao presidente do Senado Rodrigo Pacheco
(PSD-MG). No próximo dia 1º quando da posse dos senadores para a próxima legislatura
Pacheco deverá enfrentar a concorrência do senador bolsonarista Rogério
Marinho, do PL, que pretende reunir o apoio de partidos que foram da base do
ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, boa parte do PP e do União Brasil já está
somando forças com Rodrigo Pacheco que lidera uma legenda mais próxima da base
aliada do atual governo federal.
Cargos federais
No exercício
de mandato de senador, o suplente Samuel Araújo (PSD-Porto Velho) poderá ficar
um ano no cargo e já tem a primazia de indicar cargos federais do partido em
vista da aliança do seu partido com a base de sustentação do presidente Luís Inácio
Lula da Silva. No pacote do acordo, o Senado fica com um senador bolsonarista a
menos –que é Marcos Rogério – e o compromisso de votar em Rodrigo Pacheco
(PSD-MG) para a sua reeleição à presidência do Senado num embate que será travado
dia 1º de fevereiro com o senador Rogério Marinho
Asas crescidas
A
grande verdade é que Samuel Araújo que assumiu a cadeira de Marcos Rogerio está
de asas crescidas e já negocia a ampliação da licença do titular. Com o poder
nas mãos, Araújo terá o comando do PSD em Rondônia, chutando os Expeditos para
cargos inferiores, indicando importantes cargos federais para seus apaniguados
em Brasília e em Rondônia. E como Samuel tirou do Congresso um tenaz bolsonarista
e feroz opositor a Lula é tratado a pão de ló pelo novo governo. Coisas da
política e Samuel até então um desconhecido vai decolando voos mais altos.
Via Direta
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